quinta-feira, 31 de maio de 2012

Empilhando Veneno!!!


Uma pilha pode contaminar o solo por cerca de 50 anos

 

Alguns objetos muito comuns no dia-a-dia doméstico têm, em sua composição, elementos químicos considerados perigosos, como mercúrio, cádmio, níquel, zinco, manganês e chumbo. Esses materiais estão nas lâmpadas fluorescentes, pilhas, tintas, restos de produtos de limpeza, embalagens de aerossóis – coisas sem as quais não conseguimos viver – e podem causar grandes estragos no meio ambiente e na saúde humana, caso não sejam descartados apropriadamente.
No Brasil, são produzidas aproximadamente 800 milhões de pilhas comuns por ano. Cada uma tem o poder de contaminar o solo por cerca de 50 anos. Nem todos os tipos de pilhas e baterias apresentam o mesmo risco ambiental, mas lançá-las ao lixo comum é um erro recorrente. E grave.

As pilhas e baterias em maior número no mercado são as não-recarregáveis de zinco-carbono, com baixos teores de mercúrio. São aquelas pequenas, que você usa no controle remoto ou no relógio de parede. As recarregáveis do tipo níquel-cádmio, assim como as baterias de carros, são de alto risco ambiental.
O mercúrio é considerado o elemento mais tóxico para o homem e grandes animais, podendo causar, dentre outras coisas, perda de memória, alterações de metabolismo, irritações a pele e danos ao sistema respiratório. O chumbo, também encontrado em tintas (como essas usadas em sinalização de trânsito), inseticidas e vidros, também causa perda de memória, dores de cabeça, distúrbios digestivos e tremores musculares. Os dois componentes também são usados na fabricação das lâmpadas fluorescentes. Por isso, é importante não descartá-las no lixo comum.
Os componentes tóxicos que contaminam o solo e a água chegam a animais e vegetais de regiões próximas e, pela cadeia alimentar, atingem a nós, seres humanos. Muitos resíduos contaminam por meio de inalação e pela pele, além de serem “cumulativos”, ou seja, continuam no organismo mesmo depois de anos.
O que fazer?
O importante é buscar o descarte correto para esses materiais em postos especiais de coleta em supermercados, estabelecimentos comerciais e redes de assistência técnica. Sites como o do CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem) e o Ecycle listam alguns locais que recebem esse tipo de descarte. Agora, é com você!
Para saber mais:
 
Reciclagem de Pilhas e Baterias




As pilhas e baterias  são compostas por metais maléficos à saúde do ser humano e nocivos ao meio ambiente, como o mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. No Brasil, são mais de 1 bilhão de pilhas e cerca de 400 milhões de baterias de celular produzidas e comercializadas todos os anos.
Grande parte das pilhas e baterias descartadas são jogadas no lixo comum sem nenhum tratamento  técnico específico. Desde o ano 2000, no Brasil, há uma obrigatoriedade que exige que pilhas e baterias sejam fabricadas com quantidades mínimas ou nulas de metais poluidores como os citados anteriormente.
Essa exigência faz parte da resolução n° 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) de 1999. A resolução foi lançada para coibir os pronunciamentos de diversas empresas que insistiam em afirmar que o descarte de pilhas e baterias no meio ambiente era algo naturalmente aceitável e não nocivo à saúde humana e do meio ambiente.
Segundo o Conama, só é possível jogar as pilhas no lixo comum se houver manejo sustentável nos aterros sanitários. No Brasil, somente 10% dos aterros são gerenciados com manejo. Muitas pilhas consumidas no Brasil são provenientes de contrabando e são produtos que estão fora do padrão de segurança e qualidade exigido pelo Conama.

Em nosso país, a reciclagem de pilhas e baterias é mínima, as pessoas ainda possuem a cultura de descartar pilhas usadas no lixo comum e de não levar uma bateria de celular usada, por exemplo, nos postos de coleta das operadoras. Segundo dados de 2008, somente 1% das pilhas descartadas são recicladas.
Cerca de 1% do lixo urbano é composto por resíduos sólidos tóxicos. Grande parte desses resíduos, segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) são restos de lâmpadas fluorescentes, latas de inseticidas e tintas, termômetros, pilhas e bateria.
Se a reciclagem de pilhas e baterias em nosso país ainda não representa um número satisfatório pela falta de consciência por parte do consumidor, postos de coletas nas lojas, fiscalização nos procedimentos de retirada por parte das empresas e, sobretudo, de uma legislação e educação que incentive tais causas para reciclagem, uma forma de tentar mitigar o impacto ambiental causado pelas pilhas e baterias é substituir, na produção, os metais pesados por novos insumos não nocivos .
Estuda-se a possibilidade de extinguir as pilhas comuns pelas pilhas alcalinas ou por pilhas recarregáveis na tentativa de diminuir o descarte e o uso de metais pesados.
 Opinião do Blogueiro:

" É comum em nossa região vermos pilhas e baterias jogadas nos quintais, as vezes perto até de hortas; se deteriorando e liberando um veneno letal e silencioso: Cadmio, chumbo, manganês (que são metais pesados) um perigo a saúde. Com o avanço da tecnologia, mais e mais lixos eletrônicos vão se acumulando em nosso meio ambiente. Educação Ambiental é urgente; seguida de bons exemplos por parte dos órgãos Legisladores e Fiscalizadores."

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Água é Vida...Tem coisas que não tem Preço...


Mais duas bacias hidrográficas podem começar a cobrar pelo uso da água


 

A cobrança pelo uso da água nos rios de domínio da União, hoje restrita a quatro bacias hidrográficas, poderá se estender ainda este ano para as bacias do Paranaíba, que banha os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, e do Verde Grande, integrante da Bacia do São Francisco.
Segundo o gerente de Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), Giordano de Carvalho, a iniciativa é sempre dos comitês de bacias, que recebem apoio técnico da instituição. No momento, estão sendo elaborados os planos de Recursos Hídricos das novas bacias, sem os quais a cobrança não pode ser iniciada.
As bacias interestaduais que já cobram pelo uso dos recursos hídricos são as dos rios Paraíba do Sul, entre São Paulo, o Rio de Janeiro e  Minas Gerais; Piracicaba, Capivari e Jundiaí, entre São Paulo e Minas Gerais; São Francisco, que envolve  sete estados brasileiros; e Doce, entre Minas e o Espírito Santo.
Carvalho informou que futuramente - “existe uma previsão para 2015” - a cobrança poderá ser feita também nas bacias do Rio Grande, entre São Paulo e Minas Gerais, e do Paranapanema, entre São Paulo e o Paraná.
A cobrança é um instrumento econômico de gestão dos recursos hídricos, criado pela Lei 9.433/97. O valor é calculado pelos comitês de bacias hidrográficas. A ANA  operacionaliza a cobrança e recebe o dinheiro arrecadado, que é repassado integralmente para as agências das bacias. Essas são entidades jurídicas de direito privado, que se encarregam  da aplicação dos recursos da cobrança com base nos planos de Recursos Hídricos aprovados pelos comitês.


Consideram-se bacias interestaduais aquelas em que o rio principal é de domínio da União, ou seja, o rio corta  vários estados ou outro  país. “São águas de interesse nacional. A gestão dessas águas é da União, de acordo com a Constituição”, explicou o gerente da ANA. Quando o rio nasce em um estado e deságua no mesmo território, a responsabilidade pela gestão das águas é estadual. Isso significa que são os Comitês Estaduais das Bacias ou os órgãos gestores dos estados que calculam e fazem a cobrança pelo uso da água. No caso de Minas Gerais, a gestão cabe ao IGAM.

O valor é proposto pelos comitês, mas tem de ser aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). A cobrança é anual e o valor é dividido em 12 parcelas, para facilitar o pagamento, informou Carvalho. Além das quatro bacias de domínio da União, existem no país 17 bacias estaduais onde a cobrança pelo uso da água está em vigor.
O gerente esclareceu que a cobrança é um preço  público, chamado preço condominial. “Não é uma tarifa, porque não está atrelada à prestação de nenhum serviço público, e também não é um  imposto, porque ele parte de baixo para cima, é discutido pelos comitês de bacias hidrográficas”, explicou. “Esses preços pagos são decididos pelo comitê com base no impacto envolvendo os atores da bacia. Daí o nome preço condominial”, acrescentou.
Têm assento nessas instâncias, de forma igualitária, representantes do Poder Público, dos usuários e da sociedade civil organizada. A cobrança pelo uso da água difere da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (Cfurh), conhecida como royalties da água. Essa compensação é  paga pelas usinas hidrelétricas a estados e municípios onde existem reservatórios, visando a ressarcir eventuais problemas causados às populações locais pelas barragens. O dinheiro distribuído pelas empresas do setor hidrelétrico como royalties deve ser aplicado em serviços para as populações.
Os recursos arrecadados na cobrança pelo uso da água revertem em benefício dos próprios rios. “Todo o dinheiro arrecadado sempre foi e sempre será revertido para a bacia de origem”. Existe um programa de investimentos destinado à recuperação dos rios da bacia, informou Giordano de Carvalho. Estão previstos investimentos em tratamento de esgotos, em controle de perdas físicas e sistemas de abastecimento de água, em educação ambiental, reflorestamento, resíduos sólidos. Segundo o gerente da ANA, a cobrança estimula  a racionalização do uso (da água), além de arrecadar recursos para serem aplicados nos planos hídricos.
O instrumento diminui também a poluição, na medida em que incentiva o usuário a economizar água, ao mesmo tempo que o estimula a fazer tratamento dos seus efluentes líquidos, antes de lançá-los ao rio. “Porque as duas coisas são cobradas: tanto pelo que você retira  e consome, quanto pelo que você está lançando”.

No ano passado, o valor arrecadado na cobrança pelo uso da água  nas quatro bacias interestaduais e nas 17 bacias estaduais alcançou R$ 130,540 milhões. Giordano de Carvalho esclareceu que na Bacia do Doce,  a cobrança começou no ano passado mas, por decisão do comitê e da ANA, os boletos só passaram a ser emitidos em janeiro deste ano. Essa é a razão de não ter sido registrada arrecadação.
Os usuários das águas são representados nos comitês pelas entidades de classe. No caso das indústrias, elas podem ser representadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ou pelas federações estaduais. O mandato dos membros nos comitês de bacias dura, em média, dois anos, mas há possibilidade de renovação.

No ano passado, Furnas, a estatal maior geradora de energia do país, pagou um total de R$ 181,8 milhões em Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (Cfurh), os royalties do uso da água para geração de energia em dez usinas hidrelétricas da empresa, sendo quatro em Minas Gerais: Furnas e Marimbondo (MG), Luiz Carlos Barreto de Carvalho (SP/MG), Itumbiara (MG/GO) e Porto Colômbia (MG/SP).

Segundo a companhia, o valor repassado aos Estados, municípios e órgãos da administração direta da União é 11% superior ao montante repassado em 2009. Os Estados beneficiados foram Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso, além do Distrito Federal, que, juntos, receberam R$ 72,7 milhões. Soma igual foi distribuída pela empresa entre 139 municípios localizados nestes cinco Estados e na capital federal.
                                


Entre os Estados, Minas Gerais - a maior área de atuação da empresa - liderou o ranking, com repasse de R$ 39,8 milhões, ou 21,9% do total, seguido de Goiás (R$ 21,4 milhões), que teve o maior aumento de arrecadação, 44% em relação a 2009.

Segundo a companhia, entre os municípios mineiros beneficiados, os destaques são os os valores pagos a Sacramento (R$ 4,4 milhões), Frutal (R$ 4,2 milhões) e Tupaciguara (R$ 3,7 milhões).

Do total de recursos pagos à União, os ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia receberam R$ 4,8 milhões cada. O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNCT) ficou com R$ 6,5 milhões e a Agência Nacional de Águas (ANA), com R$ 20,2 milhões.

Os royalties sobre o uso da água nas hidrelétricas equivale a 6,75% de toda a energia produzida mensalmente em uma hidrelétrica. A quantia é repartida entre estados e municípios que hospedam reservatórios de hidrelétricas da empresa e entidades da União.


 Opinião do Blogueiro:

"O Rio do Peixe pertence a Bacia do Santo Antônio, que por sua vez pertence a Bacia do Rio Doce ou seja; o Rio da Nossa Aldeia é Estadual, pois nasce e deságua no mesmo estado, mas o Comitê responsável precisa repensar e calcular urgente essa cobrança, pelo menos a
Taxa Condominial  o que compesaria Dom Joaquim, por não receber Royalties do minério; e ainda arcar com os transtornos dos condôminos que só tende a aumentar"

terça-feira, 29 de maio de 2012

PRESIDENTA ATENTA!!!


Dilma veta partes do Novo Código Florestal:

Após intensa pressão social, a presidente Dilma Rousseff vetou 12 artigos e fez 35 alterações no texto do novo Código Florestal que promovem o desmatamento. O projeto de lei, aprovado no Congresso no final de abril, representou uma derrota do Governo ao perdoar desmatadores ilegais e permitir uso de área de vegetação nativa. Os parlamentares podem derrubar o veto.
A legislação sobre o uso de florestas em propriedades privadas do país ainda está longe de ser finalizada. No texto sancionado pela presidente, sobraram poucas novidades. As principais disputas entre ruralistas e ambientalistas ficaram sem definição, como a área a ser recuperada em margens de rios com mais de 10 metros de largura.

Os representantes do agronegócio querem que a lei amplie a área de produção (de agricultura e pecuária, entre outros) e não obrigue os proprietários a pagarem pelo reflorestamento ou multas. Eles afirmam que as alterações podem diminuir a quantidade de alimentos disponível no país. Já os ecologistas defendem a necessidade de uma maior proteção ao ambiente e à biodiversidade, além de cumprimento de multas já estabelecidas pela lei anterior.
Além dos ambientalistas, os pequenos proprietários de terra também se mostraram contrários ao texto aprovado no Congresso, por “tratar como iguais” os latifundiários e pequenos. Esta distinção deve ser mais um ponto a ser definido posteriormente.
Para preencher as lacunas há três futuros previstos: 1-o Senado já apresentou um projeto de lei, pró-ambiente, baseado no texto que já havia sido aprovado na Casa em 2011, mas que foi cortado na Câmara dos Deputados; 2-a Câmara também já apresentou um projeto, pró-ruralista, para definir, por exemplo, menores áreas nas margens de rios a serem reflorestadas. 3-O Governo estuda enviar uma Medida Provisória para a Câmara com complementos.
E a série inicia nova temporada. Agora, é como se voltássemos à estaca zero. Os novos projetos de lei estão em trâmite no Congresso –vale lembrar que o projeto de lei vetado pela presidente foi criado há 12 anos.

Os ruralistas são maioria na Câmara –eles dizem contar com o apoio de mais de 300 dos 513 deputados, o que lhes dá vantagem nas decisões da Casa. Por outro lado, a visão predominante no Senado é mais alinhada aos ambientalistas. Assim, o texto de autoria dos senadores pode sofrer alterações na Câmara, mas volta para os senadores darem a “palavra final”, que deve ser a mais próxima dos interesses do Governo. Já as MPs têm força de lei desde a edição e vigoram por 60 dias, podendo ser prorrogadas uma vez por igual período, mas se não forem aprovadas no Congresso, expiram.
Próximos passos
As partes do texto que foram vetadas devem ser comunicadas em 48h para o presidente do Senado, com os motivos do veto. Ele será, então, apreciado em sessão conjunta do Congresso, dentro de 30 dias a contar de seu recebimento. Se o prazo de deliberação for esgotado, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, para votação final.
Para derrubá-lo, é necessária a maioria absoluta. Seria preciso o apoio de 257 deputados e 42 senadores. A votação é feita conjuntamente, mas a apuração é feita de forma separada. Começa-se a apurar pela Câmara e, se conseguirem o número mínimo necessário, tem início a apuração do Senado.
Se o veto das partes do texto for derrubado, o presidente do Congresso deve comunicar o fato à presidente e enviar o texto aprovado no Congresso, para que seja promulgado e publicado.
Por outro lado, se o veto parcial não for derrubado, o que foi rejeitado pelo veto somente poderá estar em novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
Opinião do Blogueiro:
"A Presidenta DILMA em sintonia com a opinião pública fez o que deveria, mas sofrerá retaliações por parte da Bancada Ruralista, que é grande e vai manobrar no Congresso para reverter esses vetos. O que pegou mal foi a anistia aos desmatadores ilegais, o que promove e incetiva atos criminosos ao Meio Ambiente, como vem ocorrendo a décadas na nossa região!"

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Escolha a sua verdade, mas não destrua o Planeta!!!


Aquecimento global: verdade inconveniente ou mentira conveniente?

Opinião deste Blogueiro:

"Se o ciclo de aumento das temperaturas do sol é o principal fator do aquecimento global na terra, lançar toneladas de CO² na atmosfera e destruir florestas inteiras só tendem a piorar este quadro...Ou devemos aceitar que o Sol é o culpado e nada podemos fazer, e continuemos a poluir com a consciência consumista limpa e tranquila."

                 Leia a matéria e veja quem quer manipular quem...para o mal ou para o bem...


Contando com o testemunho de muitos cientistas e especialistas do clima que, aliás, têm crescido em número avassalador contra a "teoria oficial", apresentam como fator causal principal, das alterações climáticas, as variações da atividade solar. Não se diga que isto é mais, ou é menos, verdadeiro, apenas é, no contexto da matéria, uma teoria que se contrapõe a outra, mas que, em seu bojo, também não esgota o assunto.
Não se pode aceitar, e simplesmente dizer, que o "debate está concluído", porque em ciência o debate nunca está concluído; geralmente começam a aparecer perguntas que devem ser respondidas e, daí, começam a surgir novos temas, derivados dos novos conhecimentos adquiridos, que constituem novos pontos de partida, levando a novas reavaliações e novos paradigmas que, por fim, conduzem ao avanço das ciências, dentre elas, as ciências climáticas.
Primeiramente, diga-se que é muito importante considerar que a Terra não é o único planeta do nosso sistema solar, portanto, uma boa maneira de avaliar a verdadeira origem dos fenômenos climáticos pelos quais está passando o nosso planeta (que efetivamente parece estar passando por um período de aquecimento) seria a "climatologia comparada", ou seja, comparar a evolução do nosso clima com a evolução dos climas de outros planetas e assim verificar-se-ia que, se os fenômenos climáticos fossem derivados de fatores causais exclusivamente internos, as alterações ocorreriam apenas no nosso planeta, mas, se fatores externos estivessem envolvidos na gênese das alterações, esperar-se-ia que estas alterações também atingissem os demais planetas do sistema.
Então, vamos aos fatos!

Muitos astrônomos anunciam que Plutão tem experimentado, também, um aquecimento global e que se trata, ao que tudo indica de um fenômeno natural, tal como as variações das estações na Terra, que alteram as condições climáticas hemisféricas conforme a variação da inclinação em relação ao Sol. Em Maio de 2006, um relatório revelou que ocorreu em Júpiter uma tempestade, semelhante a um furacão, que deve ter causado uma alteração climática no planeta com um aumento de temperatura de 10 graus Celsius.
A National Geographic News publicou um relatório que afirma ser a simultaneidade dos aumentos de temperatura na Terra e em Marte uma indicação de um fenômeno climático natural, ao invés de provocado pelo Homem. O relatório acrescenta ter a NASA afirmado que os mantos gelados de dióxido de carbono de Marte derreteram há poucos anos. Um observatório astronômico da Rússia declarou que "estes fatos observados em Marte são uma prova de que o aquecimento global terrestre pode estar sendo causado pelas alterações verificadas no Sol". Afirmou ainda que tanto Marte como a Terra, através das suas histórias, têm conhecido idades de gelo periódicas quando o clima muda de forma contínua.
A NASA tem observado também tempestades maciças em Saturno que indicam alterações do clima que estão acontecendo naquele planeta. O telescópio espacial Hubble, da NASA, tem registrado alterações climáticas maciças em Tritão , o maior satélite lunar de Neptuno. Tritão, cuja superfície já foi constituída apenas por nitrogênio gelado, gira agora em sua órbita envolvido em gás, num indício claro de "aquecimento".
A Associated Press relatou que os satélites meteorológicos que medem a temperatura solar têm registrado um aumento da sua temperatura, significando que a radiação solar está aumentando. O London Telegraph noticiou em 2004 que o aquecimento global era devido ao aumento da temperatura do Sol, que está mais alta do que nunca desde há mil anos . A notícia referia que esta conclusão fora obtida em investigações conduzidas por cientistas alemães e suíços que afirmaram ser o aumento da radiação solar a causa das alterações climáticas.
Nigel Calder, ex-editor da revista New Scientist, escreveu um artigo no Sunday Times, do Reino Unido, em que afirma: "quando os políticos e os jornalistas declaram que a ciência do aquecimento global está estabelecida [definitivamente] mostram uma ignorância lamentável sobre como se aplica o método científico". Disse ainda que "há vinte anos que a investigação científica do clima se politizou a favor de uma hipótese particular". E, relativamente àqueles que a mídia considera dissidentes da teoria oficial, Nigel disse: "Imagina-se que quem apresenta dúvidas acerca do aquecimento global deve estar sendo pago pelas companhias petrolíferas". E acrescentou: "O alarmismo do medo do aquecimento global promove cabeçalhos nas primeiras páginas dos jornais, sobre as ondas de calor, que têm origem diferente das do aquecimento global, e relega, para páginas interiores, dedicadas à economia, os milhões de dólares perdidos nas colheitas de Inverno da Califórnia devido à geada anormal".

Timothy Ball, um dos primeiros canadenses doutorados em climatologia, escreveu recentemente um artigo onde se admira de ninguém escutar os cientistas que afirmam que o aquecimento global NÃO É DEVIDO AO HOMEM. Começa por dizer "Acredite-se ou não, o aquecimento global não é devido à contribuição humana para a concentração atmosférica do dióxido de carbono. Estamos perante o maior erro da história da ciência". E continua "Desperdiçamos tempo, energia, e milhares de milhões de dólares e criamos medo e consternação desnecessários num tema sem justificação científica". Menciona os milhares de milhões gastos em propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende "uma posição científica indefensável, enquanto ao mesmo tempo fecha estações meteorológicas e, falha na legislação de medidas contra a poluição".
O Dr. Ball levanta uma questão interessante que deveria ser levada em consideração; quando há cerca de 30 anos, nos anos 1970, falava-se no "arrefecimento global", alarmava-se a todos com a implicação deste "arrefecimento global" nas nossas vidas, nas de outras espécies, e na própria sobrevivência do planeta, que estaria ameaçada. É interessante como se parece com o atual alarido dos políticos. Ball continua a explicar que as alterações climáticas ocorrem, como sempre ocorreram, devido (essencialmente) às variações da temperatura do Sol.
Explica que estamos saindo ainda do que se convencionou chamar Pequena Idade do Gelo e que a história da Terra é fértil em alterações do clima. O que o clima faz atualmente é o que sempre fez; altera-se.
Não digo que não seja uma boa idéia tomar iniciativas para melhorar o ambiente. Mas peço consideração para o seguinte: se, de fato, a maioria dos dados científicos aponta para o Sol como causa do aquecimento global, um imposto de emissões de carbono ajudará a travá-la? Como é que nós que conduzimos veículos (na Terra) somos capazes de provocar alterações climáticas em Marte, Júpiter, Plutão, Neptuno e Tritão?
E se a concentração do CO 2 atmosférico estiver aumentando como RESULTADO do aumento da temperatura, e não o contrário, podemos nós resolver alguma coisa com o controle das taxas de emissões?
Alguns estudos, voltados para aplicações agrícolas, detectam um aumento da liberação de carbono dos solos, na forma de CO 2, nos períodos de maior insolação e conseqüente aumento da temperatura, através do se chama "respiração edáfica", dos microorganismos presentes, o que se traduz em "perda" de carbono orgânico e diminuição da fertilidade dessas áreas agrícolas, mas, aproveitando esse conhecimento, qual seria o efeito do "aquecimento global" como indutor de alterações nas concentrações de gases na atmosfera?...
Será que são essas alterações nos gases da atmosfera que proporcionam o "aquecimento global", ou é o próprio aquecimento quem condiciona essas alterações?... Com a palavra, os Cientistas!
É inquietante que políticos travestidos em pseudo-cientistas estejam, de repente, tão ansiosos para se agarrar a esse mito do aquecimento global antropogênico, talvez com o precípuo fim, não de "salvar o planeta", mas sim de nos tornar "culpados" e receosos o bastante para desejarmos "a mudança" e abdicarmos da nossa liberdade, submetendo-nos docilmente a despesas financeiras maciças a fim de fazer o que eles pretendem. Deste modo, a mentira empurra-nos para a aceitação de mais gastos de dinheiro particular e público e para aceitarmos governos maiores e mais fortes. 

É, na realidade, uma MENTIRA CONVENIENTE para aqueles que querem exercer o controle das nossas vidas e do nosso dinheiro. No entanto, é uma mentira inconveniente para a quantidade maciça de povos que já estão sofrendo problemas de uma classe média em pleno desvanecimento.
Se os problemas que nos estão sendo apresentados são baseados em mentiras, então que esperança temos de encontrar uma solução verdadeira para ajudar o ambiente?...
Temos de ser realistas e maduros nos debates sobre os problemas que enfrentamos e então, somente então, podemos ter esperança de conseguir encontrar, de fato, qualquer solução que interesse a todos e venha a somar, efetivamente, no equacionamento do problema que está posto. 

Baseado em informações contidas no texto de: Andrew Marshall, Estudante da Universidade Simon Fraser, Vancouver, Colúmbia Britânica, Canadá.
O original encontra-se no site www.globalresearch.ca.
Resposta ao debate: 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pensar pode...Falar não!!!


 “liberdade de expressão”: ou "Liberdade de pensamento"???

Não sei quem cargas d’água conseguiu tão mal e porcamente confundir “liberdade de expressão” com “liberdade de pensamento”, sem antes e até mesmo, entender e assimilar o conceito civil obrigatório a todos os cidadãos de bem: O que é a liberdade?
Consultando os filósofos Hilton Japiassú e Danilo Marcondes em seu “Dicionário básico de Filosofia”, encontramos as definições para liberdade:
“Do latim libertas, condição daquele que é livre. Capacidade de agir por si mesmos. Autodeterminação. Independência. Autonomia”.
Liberdade em um primeiro instante, então, é todo e qualquer ato em que o ser humano toma para si o direito e o dever principalmente de se autodeterminar, agir por si, independente de outros ou influências quaisquer.
Mas como somos seres que vivemos em sociedade desde remotos tempos, sim, devemos nos atentar às artilharias ideológicos-sociais e antropológicas que influenciam nosso modo de ver o mundo, o outro, o todo, auxiliando-nos ou prejudicando-nos, cabendo ao livre exercício de cada um escolher seu caminho, seu caminhar e seu olhar.
Seguindo ainda sobre “liberdade”, encontramos no referido dicionário:
  1. Em um sentido político, a liberdade civil ou individual é o exercício, por um indivíduo, de sua cidadania dentro dos limites da lei e respeitando os direitos dos outros. “A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro” (Spencer).
Aí é que começamos a entrar no campo da “liberdade de expressão”:
“A livre comunicação dos pensamentos e opiniões é um dos direitos mais preciosos do homem; todo cidadão deve portanto poder falar, escrever, imprimir, livremente, devendo contudo responder ao abuso dessa liberdade nos casos determinados pela lei” (Declaração dos Direitos Humanos, 1789)”.
Entendemos então que “liberdade de expressão” é só e somente o direito do indivíduo de falar o que bem convier, expressar-se livremente, mas pagar pelo abuso desse falar. Há penalidades para excessos em tudo, e se não houver, que se crie (PLC-122?).
É obrigatório um regulamento do que se é dito ao público no momento em que expor o que se pensa e sente fere o direito de outros, já que fica uma prova oral, social do abuso ou não desse conteúdo, de acordo com que atos se sucederão após o proferimento de tais palavras “de expressão”. Censura? Não, ética! É preciso e muito ética, dever público, responsabilidade social para com o outro.
Aliás, que burrice dessa gente-liderança que estimula o ódio em sua própria sociedade: quererá em breve então essa pessoa viver em uma sociedade odiosa, que tão logo odiará a ela mesma ou a um próximo seu? Pois as transformações sociais vêm com o tempo, que não é regulado no relógio como se espera, vem no decorrer da aceitação ou rejeição em sociedade, das cabeças que atinge para apoiar ou combater, uma verdadeira roda sem eixo, sem controle, sem direção.


Purificar O Subaé / Cantiga Para Janaina
 
Purificar o Subaé
Mandar os malditos embora
Dona d'água doce quem é?
Dourada rainha senhora
Amparo do Sergimirim
Rosário dos filtros da aquária
Dos rios que deságuam em mim
Nascente primária
Os riscos que corre essa gente morena
O horror de um progresso vazio
Matando os mariscos e os peixes do rio
Enchendo o meu canto
De raiva e de pena

O sobrado de mamãe é debaixo d'água
O sobrado de mamãe é debaixo d'água
Debaixo d'água por cima da areia
Tem ouro, tem prata
Tem diamante que nos alumeia