sexta-feira, 29 de junho de 2012

Celular...ainda vai te matar!!!


Uso do celular pode trazer prejuízos à saúde
OMS classifica o aparelho como "possivelmente cancerígeno"

Você já imaginou sair de casa sem levar o telefone celular? Para muita gente, está cada vez mais difícil desapegar do aparelho. No entanto, o uso frequente do celular levanta questões sobre os possíveis problemas que os sinais emitidos por ele podem causar à saúde do nosso organismo. Na última semana, a Organização Mundial da Saúde levantou a polêmica novamente ao classificar o celular como "possivelmente cancerígeno", mesma atribuição dada ao chumbo e ao clorofórmio.

Uma equipe de 31 cientistas de 14 países, incluindo Estados Unidos, tomou a decisão depois de analisar estudos revisados por especialistas sobre a segurança de telefones celulares. Essas pesquisas mostraram que pessoas que usam celular durante mais de 30 minutos pode dia por mais de dez anos têm risco maior de câncer no cérebro. Os cientistas dizem que essas provas são suficientes para classificar a exposição como "possivelmente cancerígena para os seres humanos". Muitas instituições da ONU já aconselham seus funcionários a usar telefones celulares com menos frequência.

Além do câncer, os cientistas estão preocupados com outros riscos que esse aparelho pode trazer. Um estudo recém-divulgado pela Universidade de Viena afirma que as pessoas que usam o celular 10 minutos por dia, e que fazem isso há pelo menos quatro anos, têm 70% mais chances de desenvolver zumbido crônico no ouvido. E os problemas não param por aí: até a fertilidade masculina pode ser afetada pelas ondas emitidas pelo celular.

Segundo um estudo do Centro de Pesquisa Reprodutiva dos Estados Unidos, em Cleveland, o celular estaria relacionado com a infertilidade masculina por aumentar a temperatura dos testículos. E o problema ocorreria justamente porque a maiorias dos homens guarda o aparelho no bolso da calça, próximo aos testículos. Os pesquisadores descobriram que os homens que usavam o celular mais de quatro horas por dia tinham sua produção de espermatozoides diminuída em 50%.
Mas como essa tecnologia começou a ser utilizada em grande escala há menos de 20 anos, ainda faltam mais estudos que cheguem a resultados claros sobre os efeitos que o celular pode causar no corpo humano em longo prazo. Mas já dá para ter uma boa ideia que é preciso usá-los de forma consciente. 
Como o celular interfere no nosso organismo?

Os aparelhos móveis emitem um sinal conhecido como ondas de rádio ou ondas eletromagnéticas. É o mesmo princípio dos aparelhos de rádio. Essas ondas invisíveis penetram em nosso corpo, podendo causar mudanças sutis no funcionamento das células.

A maior preocupação até agora tem sido o possível aumento de temperatura do organismo causado pela exposição a essas ondas. Na frequência certa, elas causam uma agitação nas moléculas de água, aumentando a temperatura interna de qualquer organismo celular que tenha água em sua composição. É essa a lógica de funcionamento dos aparelhos de micro-ondas para esquentar alimentos rapidamente. 
Risco de tumores

Além do aumento de temperatura no interior do corpo, há dúvidas sobre a influência que as ondas eletromagnéticas provocam no desenvolvimento de tumores, já que essas ondas poderiam ser radioativas e mudar o funcionamento das células. "Não há nenhum estudo em grande escala que comprove que o uso de celulares deixe as pessoas mais propensas a desenvolver qualquer tipo de tumor", esclarece Mário Sérgio Lei Munhoz, chefe do departamento de otoneurologia na Universidade Federal de São Paulo, que estuda os efeitos do celular no aparelho auditivo e no cérebro humano. "Nos Estados Unidos estão sendo feitas pesquisas mais completas sobre o assunto, mas elas só serão concluídas daqui a no mínimo três anos. Até aqui, o máximo que observamos foram casos isolados, que não apresentam características que consigam provar qualquer tipo influência especifica dos celulares". Mesmo com esses estudos ainda incompletos, a OMS optou por classificar o celular como um possível causador de tumores.

Além disso, a influência que nós sofremos desses tipos de sinais não fica restrita ao uso de celulares. As antenas de emissoras de rádio e das próprias companhias de telefonia nos bombardeiam constantemente com esses tipos de ondas. Por isso a influência dos celulares é difícil de ser detectada. "Uma pessoa que frequenta todo dia a Avenida Paulista, por exemplo, está muito mais exposta a esse tipo de onda do que uma pessoa que usa celular diariamente", explica Munhoz.  
Influência no marca-passo 

Outra dúvida comum sobre o celular é se suas ondas eletromagnéticas podem prejudicar o funcionamento do marca-passo, um pequeno aparelho que controla as batidas do coração por meio de estímulos elétricos em certo intervalo de tempo.

Segundo o cardiologista Paulo de Tarso Jorge Medeiros, do hospital Beneficência Portuguesa, e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o uso de aparelhos que emitem esse tipo de onda por pessoas que usam marca-passo não é proibido. "Antigamente havia uma preocupação maior com as ondas eletromagnéticas dos celulares. Hoje em dia, os avanços nas tecnologias dos dois aparelhos impedem que o celular cause um dano irreversível ou fatal ao paciente. Vários celulares inclusive possuem um selo avisando que as ondas que ele emite não afetam o marca-passo."
A influência que nós sofremos desses tipos de sinais não fica restrita ao uso de celulares As antenas de emissoras de rádio nos bombardeiam constantemente com esses tipos de ondas
No entanto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia faz algumas recomendações para as pessoas que usam o aparelho cardíaco. "Há apenas duas recomendações para esse tipo de paciente: que elas não coloquem o celular no bolso da camisa e que sempre segurem o celular com o braço oposto que se encontra o marca-passo, para diminuir o contato entre os dois aparelhos", diz Medeiros.

Os pacientes que usam marca-passo devem evitar ficar próximos de ímãs muito potentes, que podem mudar o funcionamento do aparelho cardíaco. Além disso,  máquinas de ressonância magnética, que interferem no marca-passo e podendo até tirá-lo do lugar em que foi colocado, causando problemas sérios para o coração do paciente.  
Bactérias no celular

Assim como no teclado de computadores e telefones, os botões dos celulares também acumulam muitas impurezas. Uma pesquisa no Brasil feita em 2007 pelo biomédico Roberto Figueiredo, que ficou conhecido como Dr. Bactéria quando tinha um quadro no programa Fantástico, provou que há mais bactérias nos celulares do que em solas de sapatos.

Figueiredo coletou amostras dos botões dos telefones e as comparou com amostras tiradas da parte de baixo dos sapatos. Depois de uma análise feita em laboratório, ficou provado que a quantidade de organismos que podem causar doenças é maior nos aparelhos eletrônicos do que nos calçados.

Outra pesquisa feita na Irlanda pela Craigavon Area Hospital Group Trust mostrou que 96% dos 200 celulares analisados tinham a presença de bactérias e outros organismos causadores de doenças como a gripe e a pneumonia. Devido à proximidade do celular com a boca, olhos, nariz e ouvidos, o problema se torna ainda mais grave. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

D.Joaquim meu Jardim...


LEILÃO DE JARDIM
Cecília Meireles

Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?

Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?

Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?

(Este é o meu leilão.)


terça-feira, 26 de junho de 2012

Ziguezagueando em busca da Cidadania esquecida:


 
Tem um argumento que é sempre levantado pelas autoridades para justificar as péssimas condições dos passeios: cuidar deles é responsabilidade dos moradores. Ou seja: se o passeio está ruim é porque o morador não cuida do pedaço que fica em frente à sua casa ou seu edifício. Acho que é um argumento pífio, porque significa que a prefeitura não tem nada com isso, quando ela é responsável pela aplicação das leis e, portanto, pela fiscalização, por eventuais multas. Como no Brasil a impunidade é a regra, fica por isso mesmo, É preciso mudar o esdrúxulo raciocínio: assim como é responsável pelo caminho dos carros, a prefeitura também é responsável pelo caminho dos pedestres. Ou somos menos importantes do que os carros? É obrigação da prefeitura garantir passeios livres para os pedestres, da mesma forma que garante o bom piso asfáltico para os motoristas.
O que entendo por passeio livre? Uma faixa mínima de 1,2Cm  completamente desimpedida (sem material de construção e terra, sem lixo, sem tapume ou obra de construção civil, sem mesa de bar, sem veículos estacionados ou qualquer outro obstáculo), com piso regular, seguro, padronizado. Isto não significa banir árvores, canteiros, lixos,., significa colocá-los além dessa faixa, 
Os obstáculos nos passeios encontrados: buracos, desníveis, material de construção e terra, portões que abrem para fora e impedem a passagem dos pedestres que precisam ir para a rua disputar espaço com os carros e caminhões que não são poucos, o que nos obriga a "ziguizaguiar" de um lado para o outro da rua... imagina isso para um idoso...Quando não é a lama que empoça nos buracos é a poeira que entulha nossos pulmões causando doenças respiratórias diversas. Todos os cidadãos são responsáveis por zelar pelos seus passeios e ruas, para os que insistem em descumprir as regras de boa convivência cabe a Prefeitura atuar e altuar e não destruir com obras mal feitas e oportunistas!
Um transeunte cidadão, que por descuido tenha que ir pela pista de rolagem asfáltica, sem o controle de faixas de pedestres e sem placas e fiscalizações que coíbam a velocidade dos autos acaba por colocar sua vida em risco.

FICA O ALERTA!!!


domingo, 24 de junho de 2012

Te desejo...

www.casadobruxo.com.br/poesia/c/desejos.htm

 Desejos   DRUMOND

Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não Ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.


terça-feira, 19 de junho de 2012

LIBERAS QUE SERÁ TAMEN...


Minas gasta 4,5 mi em campanha por revisão de royalties de minério

Minas Gerais -  O Governo de Minas Gerais lançou nesta segunda-feira uma campanha para defender uma revisão dos royalties do minério. Chamada “Minério com mais Justiça”, a campanha irá custar R$ 4,5 milhões de recursos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), uma empresa pública que investe em infraestrutura.
A assessoria de imprensa do governo informou que o recurso milionário será empregado para veicular peças publicitárias em diversos meios de comunicação, durante dois meses. Comerciais de 30 segundos serão exibidos em redes de televisão em Minas Gerais. As peças publicitárias também irão ser veiculadas em emissoras de TV.

Foram criados site e perfis em redes sociais como Facebook e Twitter e a a expectativa é de esclarecer e conscientizar a população para o percentual de repasse das mineradoras para o poder público pela exploração do minério.
No lançamento da campanha, ocorrido nesta segunda-feira no Palácio da Liberdade, antiga sede do governo mineiro, estiveram presentes o governador Antonio Anastasia (PSDB) e o senador Aécio Neves (PSDB), além de representantes de entidades apoiadoras como a Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais (OAB-MG).
Presentes na solenidade de lançamento da campanha posaram para fotos com camisetas e com os braços cruzados, em sinal de protesto pelo atual sistema de distribuição dos royalties. Entre personalidades que participam de vídeo institucional estão o cirurgião plástico Ivo Pitanguy e a artista plástica Yara Tupynambá.
“Enquanto em relação ao petróleo, o que é cobrado chega até a alcançar até 10%, em média cinco, mas chega a alcançar em determinados momentos até 10% do resultado bruto, quando se vem para o minério, não chega a 3% em média do resultado líquido”, afirmou Aécio, emendando que pretende colocar em votação, ainda neste mês, projeto de lei sobre o royaltie mineral na Comissão de Infraestrutura do Senado. Com a proposta de Aécio, Minas (Estado mais municípios) passaria a receber, este ano, cerca de R$ 1 bilhão em royalties, e não os R$ 275 milhões previstos para 2012.
 Proposta do ex-governador de Minas aumenta a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) paga a municípios e estados com atividade mineral. Muda a base de cálculo dos royalties da mineração e estabelece mesmo tratamento dado aos royalties do petróleo.
  • Alíquota sobre faturamento bruto
  • A alíquota máxima para CFEM passa dos atuais 3% do lucro líquido das empresas de mineração para 4% ou 5% do faturamento bruto.
  • Participação especial
  • Cria uma participação especial pela exploração de grandes jazidas, que rendem maior lucro às empresas na produção e na exportação de minério. Essa mesma participação já é cobrada hoje na exploração de petróleo.
  • Fundo Especial
  • Todos os municípios dos estados mineradores, independentemente de produzirem minério ou não, receberão recursos por meio de um Fundo Especial, que terá 8% de tudo que for arrecadado. A medida visa compensar impactos sofridos pelo conjunto de municípios dos Estados que sofrem atividade mineral.
  • Fiscalização
  • Os Estados assumem a função de fiscalização de suas quotas-partes e as de seus municípios na cobrança dos royalties, garantindo, assim, maior rigor e o repasse imediato das parcelas a que têm direito na arrecadação, como já ocorre hoje em relação ao ICMS e IPVA.
Repartição de recursos
A União manterá os atuais 12% do total arrecadado, os Estados passam de 23% para 30% e, os municípios, de 65% para 50%. A mudança da base de cálculo dos royalties do lucro líquido para o faturamento bruto das empresas garantirá aumento nos valores pagos aos municípios.




segunda-feira, 18 de junho de 2012

De quem é a Cúpula?..


 Quem decidirá o que para quem...
 
Evento realizado por organizações não governamentais e movimentos sociais do Brasil e do mundo denuncia o que considera a invasão dos interesses de grandes empresas transnacionais nas negociações da conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável. Assembleias e plenárias pretendem definir plataforma de lutas comuns em defesa dos direitos sociais e humanos
A Cúpula dos Povos foi aberta ontem, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, com críticas às propostas em discussão na Rio+20, que começou na quarta e vai até o dia 22.
O clima é de ceticismo em relação à possibilidade de que a conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre desenvolvimento sustentável leve em consideração as posições das organizações da sociedade civil e mesmo que tenha resultados concretos.
“Não confiamos no que está sendo negociado [na Rio+20] e em seus possíveis resultados”, diz Cindy Weisner, da Aliança Popular pela Justiça Global, dos EUA, que faz parte da coordenação da cúpula. “Precisamos de soluções reais e aqui na Cúpula dos Povos é onde estão os verdadeiros defensores dos direitos e do futuro dos povos.”
Vinte anos depois, marchando para trás...


Vinte anos depois da Eco-92, a histórica conferência de meio ambiente da ONU (Organização das Nações Unidas), a constatação é que a atual agenda política brasileira vai na marcha ré.
Esta foi a opinião expressa por ambientalistas reunidos na manhã deste sábado na tenda do IDS (Instituto Democracia e Sustentabilidade) na Cúpula dos Povos – conferência paralela à Rio+20, organizada pela sociedade civil ao longo do aterro do Flamengo, na capital fluminense.
Contando com a participação, entre outros, do Greenpeace, do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), Imazon e ISA (Instituto Socioambiental), os participantes concordaram que o novo Código Florestal foi apenas o início do retrocesso que setores conservadores do Congresso querem implementar – tudo com a chancela do governo.
“O governo brasileiro não apenas está se omitindo do debate para aprimorar a legislação ambiental e a governança, mas houve uma regressão”, avalia João Paulo Capobianco, do IDS. Para exemplificar seu argumento, além do massacre do Código Florestal, ele cita a Lei Complementar 140, que esvaziou as atribuições do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) e reduziu o poder de fiscalização do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). “Infelizmente, esse grave retrocesso está apenas começando.”