A insustentável leveza da Natureza
Humanos, bichanos e fulanos...
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
ENGENHARIA HUMANA X ENGENHARIA DIVINA
Eternas Variantes...
PUBLICADO EM 05/11/15 - 17h02 Jornal O TEMPO
DA REDAÇÃO
A Barragem de Fundão, da mineradora Samarco, se rompeu na tarde desta quinta-feira (5), no distrito de Bento Rodrigues, entre Mariana e Ouro Preto, na região Central do Estado. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta das 16h.
Duas viaturas da corporação foram enviadas para o local. Valério Vieira, presidente do sindicato Metabase, recebeu a informação de que há pelo menos 10 mortos e 30 pessoas desaparecidas. "A mina de Fábrica Nova, da Vale, foi atingida. Tem muitas casas destruídas e tomadas pela lama em Bento Rodrigues", afirmou. O número de desaparecidos não foi confirmado pelos bombeiros.
A Barragem do Fundão estava passando por uma obra de alteamento, que é quando a barragem chega a um nível de saturação e não consegue mais receber os rejeitos. As obras começaram no mês de julho deste ano e previam a elevação do nível da barragem. A reportagem de O TEMPO não obteve detalhes sobre a obra e sobre qual a extensão da barragem.
Segundo relatos anônimos de funcionários da Samarco, por volta das 14h30 houve tremores de terra no local e, aproximadamente às 16h, a barragem veio abaixo. Ainda segundo depoimentos de funcionários, o clima ficou muito tenso.
Há relatos de que tudo foi muito rápido e um funcionário teria conseguido escapar da morte arrancando rapidamente o carro, que foi perseguido pela lama. Não há confirmação de quantos trabalhadores estavam no local nem se moradores de Bento Rodrigues foram soterrados. O distrito fica em um vale rebaixado, ao pé da barragem de rejeitos, e recebeu uma enxurrada de lama.
Já foram confirmadas duas mortes em consequência do rompimento da barragem. A primeira vítima estava entre os cinco feridos que deram entrada no Hospital Monsenhor Horta, em Mariana, até as 19h30 desta quinta-feira (5).
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Mariana informou que o acesso ao local do rompimento da barragem está sendo feito apenas por helicópteros. O prefeito da cidade e o secretário de Meio Ambiente estão na sede da Samarco acompanhando a situação.
Pelo menos dez caixas com medicamentos foram enviados para Bento Rodrigues, de acordo com a gerente da Policlínica de Mariana, Kim Lauenstein. Além disso, pelo menos 50 carros já foram enviados para a área onde a barragem se rompeu.
A reportagem de O TEMPO teve acesso a vídeos que mostram o rastro de destruição visto de um helicóptero e, também, a fuga desesperada de funcionários após perceberem o rompimento. Assista:
Investigação
De acordo com o coordenador de promotorias de meio ambiente, Carlos Eduardo Ferreira Pinto, a situação é gravíssima. "Nossa equipe de combate a crimes ambientais está no local. Amanhã vou fazer sobrevoo, mas já instauramos inquérito. Primeiro passo é minimizar danos, contenção das famílias, quanto contenção de agravamento do dano. Em segundo, identificação das causas, nenhuma barragem rompe por acaso", afirmou.
Conforme o promotor, quando há rompimento de barragem não é por acaso. "Vamos requisitar, investigar formalmente e apurar o responsável. A sociedade tem que ter a resposta do que houve", afirmou.
Há suspeita de que os rejeitos da barragem tenham atingido o córrego Fundão, que passa na bacia do Rio Doce, segundo o Núcleo de Emergência Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad).
Moradores foram orientados a deixar comunidade
A Prefeitura de Mariana informou que, em contato com a assessoria da Samarco, está pedindo aos moradores de Bento Rodrigues que deixem a comunidade e sigam, imediatamente, para o distrito de Camargos “que é mais alto e seguro”.
Segundo Dário José Pereira Junior, morador de Camargos os habitantes da comunidade vizinha ainda não chegaram. Ele conta que três casas no distrito foram atingidas pelo rompimento da barragem. Os moradores conseguiram se salvar, mas perderam carro e outros objetos pessoais. "É um desastre que só você vendo saber como é", afirmou o morador. Segundo ele, a população está nas ruas, com medo de que o rejeito suba ainda mais. Não há eletricidade. "É pura lama", contou.
Ainda de acordo com o comunicado, equipes do Corpo de Bombeiros, agentes da Guarda Municipal e da Defesa Civil estão no local. “A Samarco e a Prefeitura de Mariana estão com as equipes no local para auxiliar a comunidade no que for necessário. Segundo informações da assessoria da empresa, no momento não há confirmação de vítimas, e sim danos materiais”, diz a nota.
A assessoria de imprensa da Samarco foi procurada pela reportagem de O TEMPO, e informou que está mobilizando todos os esforços para priorizar o atendimento às pessoas e a minimização de danos ao meio ambiente. "Não é possível, neste momento, confirmar causas e extensão do ocorrido, bem como a existência de vítimas", diz o comunicado.
Doações para os desabrigados
Os moradores de Mariana estão consternados e já se mobilizam para ajudar aos desabrigados. Um centro de apoio está sendo montado no Centro de Convenções, que fica na região central da cidade, de acordo com a Prefeitura.
Além disso, de acordo com moradores do município, doações também podem ser levadas para o Ginásio da Arena Mariana, que fica em uma área mais distante do Centro. Muita gente já leva mantimentos para o local.
* (Participaram desta cobertura os repórteres Juliana Baeta, Bruna Carmona, José Vítor Camilo, Jhonny Cazetta, Bárbara Ferreira, Luíza Muzzi, Joana Suarez e Aline Diniz)
Atualizada às 20h08
Mara
É com muita comoção que ao abrir as páginas da internet me deparo com essa lastimável notícia. Poxa mais uma vez? Gostaria de colocar aqui minhas condelências para as vítimas e aproveitar para tecer algumas considerações. O nosso meio ambiente está totalmente abandonado no Brasil e mundo afora, parece que as pessoas não estão dando conta da gravidade da destruição provocada pelo homem. É lamentável que em pleno século XXI um planeta que enviou o homem a lua, que constroi robos, levanta prédios, monumentos permita que uma barragem estoure matando várias pessoas, destruindo um municipio inteiro e saia arrasando rios, corregos, matas, o solo etc... Eu trabalho diretamente com o meio ambiente no Brasil as leis ambientais são as mais rígidas no mundo, mas infelizmente aqui tudo está somente no papel, e nós brasileiros medíocres de todos os dias assistimos notícias horripilantes e o que fazemos? A barragem estourou e eu me pergunto. Havia fiscalização? O projeto foi bem feito? As leis ambientais foram seguidas? E assim nós vamos! Viadutos caindo, matando pessoas dinheiro do contribuinte indo para o ralo, Onde estão as pessoas presas? Latifundiários julgados pelo um crime que aguardam em liberdade. Um partido e político que roubou milhões e eles ainda continuam soltos. A muito que sinto vergonha de tudo aqui. O Brasil é o pais da piada, do rídiculo, do cretino. VERGONHA! VERGONHA! VERGONHA! VERGONHA!
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Poema à BoeChat @
Poema à BoeChat @lvarenga
Snopse de sinapses dopaminam minhas vontades...
Depressa depleçam as pressões. ?
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Um oásis de "FARTURA"
ISOLAMENTO DE NASCENTES
>>
Estão abertas as inscrições para o projeto “Cercamento de Nascentes”,
uma parceria entre a Prefeitura de Dom Joaquim (representada pela
Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente) e Instituto BioAtlântica
(IBIO - AGB Doce).
O
Projeto tem como objetivo, recuperar e adotar medidas de prevenção em
nascentes localizadas em propriedades rurais. As despesas relativas à
execução do isolamento de nascentes serão arcadas pelo IBIO – AGB Doce,
por meio dos recursos oriundos da cobrança pelo uso de recursos hídricos
repassados pela União e pelo Estado de Minas Gerais.
Os
proprietários interessados deverão realizar suas inscrições na
Secretária de Agricultura e Meio Ambiente, localizada no prédio da
Prefeitura, até o dia 27 de julho de 2015.
Fonte: Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Dom Joaquim. http://www.domjoaquim.mg.gov.br/
Foto:
Fabiano Henrique Alves (Coord. de Programas e Projetos IBIO); http://www.ibioagbdoce.org.br/ibio-agb-doce/quem-e-quem/ Isabela
Cançado (Representante da Câmara Técnica do CBH/Santo Antônio) http://www.cbhsantoantonio.org.br/ ; Miguel
Ângelo Duque (Secretario de Agricultura e Meio Ambiente) e Felipe
Benício Pedro (Presidente do CBH/Santo Antônio).
PRODUTOR RURAL HOMEM DO CAMPO FAZENDEIRO RETIRANTE AGRICULTOR FAMILIAR...NÃO DEIXE ESSE RECURSO VOLTAR SEM USAR!!! AUMENTAR AS ÁGUAS E VALORIZAR A VIDA, PRESENTE E FUTURA!!!
terça-feira, 30 de junho de 2015
Rimando sem morte
REMANDO COM A SORTE
Claudney Alvarenga
Rio de minha Aldeia sem norte
Singro te remando meu teimoso bote
Serpenteio tuas escamas brilhantes
Rastro de víboras, cacos de vidro
Falsos diamantes.
Eu rio da Vida no tanger das tardes estranhas
Eu rio de lagrimas no mugido do gado as entranhas
Eu rio das águas que sugam as gigantes montanhas.
Eia remo, EIA RIMA! Não param os êmbolos engrenagens motores
Hôa peões, reis e cavalos doutores.
Há corda! -Amarrem as velas do vendaval
Acorda! - Desatem os NÓS do varal do quintal
Calma! Ria: Tem um fio que brota na fonte
Calmo rio, silencioso debaixo da ponte...
A jusante tem ouro a montantes
Vil tubos de metal cortantes
Sugam teu leito peixes/gentes mutantes
Lambem suas lamas. Vingam desertos
Calam os dramas?
sábado, 30 de maio de 2015
QUEM LIBEROU ESSA ABERRAÇÃO???
TV Senado reapresenta debate sobre uso da água na mineração
Dois milhões e quinhentos mil litros de água por hora. É o que uma mineradora estabelecida em Minas Gerais usa para transportar minério de ferro até o Rio de Janeiro. O transporte é feito em um grande tubo, ou mineroduto, que tem mais de 500 km de extensão: o maior do mundo. Cidadãos reclamam que a prática afeta o abastecimento de água. Um dos destaques da programação da TV Senado neste final de semana é o programa Em Discussão!, que reapresentará uma audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que debateu a escassez gerada pelo impacto do uso da água na mineração. Técnicos, lideranças de populações atingidas pelas consequências do mau uso da água e representantes do governo pediram mais atenção do governo para a gestão dos recursos hídricos. O senador João Capiberibe (PSB-AP), que presidiu a reunião, defendeu mais: a cobrança referente ao uso da água pelas mineradoras. O debate ocorreu em 9 de dezembro passado.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Diamante liquido...doamos aqui:
Claudim Alvarenga Vejam o "BELO EXEMPLO" de fraternidade que minha cidade DOM JOAQUIM MG esta proporcionando...enquanto enfrentamos o racionamento de agua por pessima gestao da COPASA...DOAMOS uma piscina olimpica por hora de agua do RIO DO PEIXE 2.5000.000 l para o mineroduto da anglo american que eles jogam fora no mar no Porto do AÇU no RJ..lbrincadeira!!!!
A seca prolongada ameaça o abastecimento de água e energia elétrica, mas a crise hídrica passa longe das atividades de mineração em Minas Gerais. Os minerodutos – tubulações que levam o minério de ferro em estado arenoso misturado com água, como se fosse uma polpa – operam a todo vapor, e novos projetos estão em andamento, sinalizando para a continuação do desperdício de um recurso precioso.Os quatro projetos de mineração do Estado que têm dutos para o transporte do ferro contam com uma outorga de captação de água suficiente para suprir uma cidade de 1,6 milhão de habitantes. O uso de água pelos minerodutos chama a atenção porque muitas vezes não há o reaproveitamento do recurso hídrico, que é descartado no mar.A Manabi, por exemplo, mineradora em implantação no município mineiro de Morro do Pilar, tem outorga para uso de 2.847 metros cúbicos (m3) de água por hora. Deste volume, um terço, ou 949 m3 por hora serão usados no mineroduto, que irá até Linhares, no Espírito Santo. A própria empresa informa: “o projeto não prevê reuso da água usada no mineroduto, mas para essa mistura que segue para Linhares, a Manabi projetou um sistema de tratamento e filtragem, garantindo atendimento da qualidade definida pelo Conama, antes do seu descarte no mar”.Os volumes de água utilizados pelos minerodutos não foram informados, mas, caso as três outras empresas com minerodutos em operação ou em licenciamento ambiental no Estado utilizem a mesma proporção de um terço da outorga para uso no transporte via dutos, seriam 3.711 m3 por hora de água retirada dos mananciais mineiros que teriam como destino o descarte no mar. Esse volume equivale a 3,711 milhões de litros de água por hora, e é suficiente para abastecer um município com 558 mil habitantes, mais do que a população de 546 mil pessoas de Juiz de Fora, a quarta cidade mais populosa de Minas Gerais.A conta considera o diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, do Ministério das Cidades, que apontou um consumo médio per capita de água, em Minas Gerais, de 159 litros por dia, ou 4.782 litros mensais.Atualmente, quatro minerodutos estão em operação com captação de água em rios de Minas Gerais (três da Samarco e um da Anglo American) e outros dois (Ferrous e Manabi) estão em fase de licenciamento ambiental junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). A permissão para captação de água nos cursos de água é concedida pelo Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam), órgão subordinado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).Lei prevê cobrança pelo uso de recursos hídricosAs quatro mineradoras com atuação em Minas Gerais que utilizam o mineroduto como meio de escoamento da produção foram procuradas pelo Hoje em Dia. Samarco e Ferrous foram as únicas que não informaram as outorgas que possuem, mas os dados foram informados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).A Anglo American, que possui um mineroduto em operação, sustenta que parte da água usada nos dutos de transporte de minério de ferro é reutilizada, mas não informa o volume e não detalha como o reuso se tornou viável.A Manabi, em resposta aos questionamentos apresentados, ressaltou que nos estudos para verificação da viabilidade de seu projeto de mineração, a avaliação da disponibilidade hídrica foi um dos temas principais, “cercado dos cuidados demandados pela questão, com antecipação das tratativas legais associadas à obtenção da outorga de direito de uso das águas”.InfraestruturaA proliferação do uso do mineroduto surgiu como alternativa para o escoamento da produção, devido aos altos custos do transporte rodoviário para volumes elevados de minério de ferro e à saturação da malha ferroviária.O investimento em novos ramais de ferrovias é considerado muito alto, o que assegura atratividade ao mineroduto. O ganho logístico gerado pelos minerodutos está ainda no fato de operarem 24 horas por dia, todos os dias.A Política Nacional de Recursos Hídricos e a Política Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais, regulamentada pelo Decreto 44.046, de 13 de junho de 2005, estabeleceu a cobrança pelo uso da água, até então sem nenhum ônus para as empresas.Samarco e Ferrous não informaram o valor que pagaram pelas captações. A Anglo American informou que, em 2014, o pagamento foi de cerca de R$ 900 mil. A Manabi declarou ter pago R$ 542,3 mil.Fonte: Hoje em Dia
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