Ampaquinas você não esquecerá deste nome:
Estudo com ratos mostra como as ampaquinas aumentam
a produção de uma proteína cerebral
para combater os danos à memória
para combater os danos à memória
Um medicamento feito para melhorar a memória parece
ativar um mecanismo natural no cérebro que reverte completamente a perda de
memória relacionada à idade, mesmo depois de ter saído do corpo, de acordo com
pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine.
"Essa é uma descoberta significativa",
disse Gall, professora de anatomia e neurobiologia. "Nossos resultados
indicam a empolgante possibilidade de que as ampaquinas poderiam ser usadas
para tratar a perda da memória e do aprendizado associada ao envelhecimento
comum".
Os cientistas descobriram em testes com ratos que
aqueles tratados com ampaquinas apresentaram um aumento significativo na
produção do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), uma proteína
conhecida por ter um papel essencial na formação da memória. Eles também
encontraram um aumento na potenciação de longa duração (LTP), o processo pelo
qual a conexão entre as células do cérebro melhora e a memória é codificada.
Essa melhoria é responsável pela função cognitiva a longo prazo, maior
aprendizado e pela habilidade de raciocínio. Com a idade, surgem deficiências
na LTP, e a perda do poder de aprendizado e da memória acontece.
O retorno da LTP foi visto no cérebro de ratos de
meia idade mesmo depois que as ampaquinas já haviam saído do corpo dos animais.
A meia-vida do medicamento injetado era de apenas 15 minutos; o aumento na LTP
foi visto nos cérebros dos ratos mais de 18 horas depois.
De acordo com os pesquisadores, esse estudo sugere
que produtos farmacêuticos com base nas ampaquinas podem ser desenvolvidos para
que não seja necessário que estejam no corpo para serem eficazes. A maioria dos
medicamentos utilizados para lidar com distúrbios no sistema nervoso central,
como o mal de Parkinson, é eficaz apenas enquanto estão no corpo.
A
presença duradoura da LPT também parece contribuir para a permanência do BNDF
no corpo, de acordo com os pesquisadores. "As ampaquinas funcionam de duas
maneiras importantes para melhorar o aprendizado e a memória", disse
Lauterborn. "Elas estimulam diretamente a conexão entre as células
nervosas, que possuem efeito imediato no aumento da LTP. Mas elas também
aumentam a presença dessa importante proteína, a BDNF, que pode ficar no corpo
e continuar melhorando a memória mesmo depois de a droga deixar o corpo".
O medicamento já está sendo comercializado para o público comum? Elaine L. Neto - Alagoinhas-BA
ResponderExcluirNão...nem nos E.U.A ainda...Somente estudos em ratos...em breve seremos as próximas cobaias!!! Obrigado por comentar.
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