segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

2000 &12 Vem aí...Se o caos ambiental não acabar com a cidade; a política o fará!


Tempo ao tempo


O tempo 
Mário Quintana


 
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Olhai as aves do Céu...


 Ah! se o Beija-Flor pudesse falar


Não sou ave de cantar doces adágios

Nem sou ave de maus presságios.

Sou o símbolo da alegria e do prazer

Pois sou livre e passeio pelas flores em meu lazer

Dizem que sou o menor pássaro do mundo

E durante o dia me alimento a todo segundo,

Respeitando e observando as leis da natureza,

Enquanto o homem vai destruindo o universo com certeza.


O néctar das flores é meu alimento.

Como Deus é perfeito: ELE criou a flor para meu sustento

E também me deu uma língua comprida

Para facilitar o momento de sugar a comida.


Eu sou diferente de qualquer humano

Pois minha língua não é usada para algo profano.

Segundo os índios Americanos, sou um pássaro fiel...

E por isso o meu alimento é sempre doce como o mel.


Muitos humanos, por não guardarem a língua se alimentam com fel...

E diante dos outros eles fazem um triste papel

Pois eles estão sempre reclamando. . .

Eu sou um minúsculo beija-flor, mas a todos uns conselhos estou deixando:


Passe a se alimentar com flor

Uma vez que é o símbolo do Amor.

Quem sabe serão tiradas as pedras do seu caminho

Se aceitar o conselho deste seu humilde passarinho! ! !


Ainda dizem que o beija flor de rabo preto tráz mau agouro... 
para mim ele trouxe foi ouro.

(Se DEUS é por mim; quem me fará o mal!!!)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A clorofila que corre nas nossas vermelhas veias...


                            Carta do PT verde  para o PT rubro (de vergonha)
"O Brasil vive um momento de grande contradição na busca do desenvolvimento com sustentabilidade.
Inegavelmente, o governo do PT avançou numa visão socioambiental de País, conseguindo diminuir o desmatamento da Amazônia; constituindo um Plano de Mudanças Climáticas, com participação popular, via III Conferência Nacional de Meio Ambiente - que é hoje referência mundial; fortalecendo o Sistema Nacional de Meio Ambiente e organizando o Plano Nacional de Combate a Desertificação, o Plano Nacional de Recursos Hídricos, Plano Nacional de Áreas Protegidas, dentre outras ações estruturantes rumo à sustentabilidade do País.

Por outro lado, na atual conjuntura, tem permitido, quando não organizado, ataques às conquistas ambientais, como se elas fossem impedimento para uma nova onda de desenvolvimento que, a um só tempo, dê conta de gerar empregos e distribuir renda e preservar o meio ambiente.

Esses ataques, tendo como tropa de choque a bancada ruralista no Congresso Nacional, são liderados pelos Ministros da Agricultura e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, e se dirigem fundamentalmente à legislação ambiental, em particular ao Código Florestal, mas não ficam por aí.

Outra MP, a 450, já aprovada, criou um precedente que pode favorecer a criação de novas Balbinas, já que altera a legislação que regulamenta as pequenas hidrelétricas, eliminando a restrição ao tamanho dos lagos, podendo assim descaracterizar as PCHs.

Apesar da situação adversa, a sociedade civil movimenta-se para reagir a estes ataques. Em recente Vigília em Defesa da Amazônia, milhares de pessoas se manifestaram em favor das conquistas ambientais. O Movimento Amazônia Para Sempre, um dos organizadores da atividade, conseguiu reunir mais de 1 milhão de assinaturas em favor da Amazônia que serão entregues ao Presidente da República no dia 04 de junho, em plena Semana do Meio Ambiente.

Pesquisa de opinião pública recém publicada afirma que 94% das pessoas estão favoráveis a uma posição mais dura em relação aos crimes ambientais. Movimentos ambientalistas, camponeses e dos povos da floresta têm se posicionado firmemente em defesa do meio ambiente, tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado e em outros espaços públicos.


O PT, partido que sempre esteve no apoio a estas lutas e inseriu em seu programa a defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, não pode ficar na contramão de sua própria história. As memórias de Chico Mendes, Paulo Vinhas, Margarida Alves e tantos outros que tombaram defendendo as causas ambientais não devem ser esquecidas.

O Partido dos Trabalhadores, seus parlamentares e o seu governo não podem passar para a história como os coveiros do desenvolvimento sustentável e nem dos avanços da governança ambiental do país.


Em Defesa do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável!

Pela derrota das MPs que atacam as conquistas socioambientais!

Pela retirada da proposta que modifica o Código Florestal em tramitação na Câmara dos Deputados!

Pela celeridade na tramitação das iniciativas legislativas que fortalecem a política ambiental brasileira e o Sistema Nacional de Meio Ambiente!

Estamos em alerta e em vigília permanente!"

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O alerta vermelho do nosso Piau...


O nosso legítimo e verdadeiro Piau Vermelho
 (Leporinus Copellandi flamingus)

O Rio Santo Antônio é um importante afluente do Rio Doce. Seus principais afluentes são: os Rios do Peixe, Preto do Itambé, Guanhães e RioTanque e sua bacia apresenta uma área de drenagem de 10.390 Km2 ou 13% da área total da bacia do rio Doce. 

Toda a bacia do Rio Santo Antônio ocorre dentro do bioma de Mata Atlântica e como toda a área deste bioma, a região de entorno dos rios tem sofrido bastante com um intenso processo de fragmentação florestal, significando, muitas vezes, a perda da vegetação ripária, apesar de sua preservação ser prevista na legislação ambiental brasileira.
Como consequência direta da fragmentação intensifica-se o processo de arraste de
material para a calha dos rios, resultando no assoreamento e no comprometimento da
qualidade da água (IGAM 2005).

Está sendo estudada a implantação de oito novos empreendimentos hidrelétricos na
Bacia do Rio Doce, sendo eles as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) Sumidouro e
Quinquim, no Rio Santo Antônio, as PCHs Monjolo e Brejaúba no Rio do Peixe, as PCHs Jacaré, Senhora do Porto e Dores de Guanhães no rio Guanhães e a PCH Fortuna II no Rio Corrente Grande,.

Os estudos de avaliação de impactos ambientais realizados preliminarmente na bacia confirmaram a ocorrência de várias das espécies descritas por Vieira (2006), sendo elas, a pirapitinga (B. opalinus); o timburé (L. mormyrops); o surubim do Doce (S. doceana) e o andirá (H. weatlandii).
Além destas, o estudo também apontou a presença do piau vermelho (Leporinus
Copelandii flamingus), que também é uma espécie migradora exclusiva da Bacia do Santo Antônio.
De todas estas espécies, o piau vermelho merece uma atenção especial por parte do
empreendedor responsável pelas PCHs descritas acima, já que é uma espécie reofílica, que precisa se movimentar por longos trechos do rio para reprodução, sendo impedida pelas represas como ocorre no Recanto da Represa em Dom Joaquim, onde todos os anos na época da piracema pode-se ver espécies do piau vermelho pulando; tentando vencer o paredão da represa... Até pouco tempo
atrás, o conhecimento disponível sugeria que seu habitat compreendesse rios, com profundidade entre 0,5 e 1,5 m, contendo substrato arenoso e vegetação ciliar preservada, além de águas correntes, menos ácidas, claras e com alta concentração de nutrientes.


Espécie de piau de outros rios

Intrínseca à implantação de empreendimentos hidrelétricos está a substituição de
trechos lóticos por trechos lênticos, o que pode reduzir a disponibilidade de habitats
para uma espécie na bacia e as chances de sua manutenção, principalmente, para uma
espécie reofílica como o piau vermelho. Para a avaliação do real impacto dos empreendimentos sobre esta espécie, é necessário um estudo sobre as características do seu habitat e da disponibilidade desse habitat considerando a situação anterior e posterior à possível instalação destes empreendimentos hidrelétricos. Assim sendo, o objetivo deste trabalho é alertar sobre a destruição  das características do habitat utilizado pelo piau vermelho típico da região e predizer os efeitos da implantação dos empreendimentos hidrelétricos sobre a sua população.

De qualquer forma, mediante as condições atuais da bacia e as características
específicas dos habitats do piau vermelho legítimo, podemos dizer que um impacto talvez mais grave para a espécie esteja ocorrendo e pode aumentar gradativamente, se
nenhuma medida for tomada a tempo: a redução das áreas de mata ciliar ao longo de toda a bacia é um fato recorrente e em ritmo predatório. 

Durante todo o período de coleta, e ao final destes estudos, foi possível perceber que a vegetação ripária está relacionada à ocorrência do piau vermelho.Entretanto, esta se encontra bastante reduzida e, alguns impactos que podem agravar esta situação, como fogo ou pastagem de animais, pesca predatória, mimeração; são ameaças permanentes na região. 
Para a preservação futura se faz urgente a recuperação de trechos da mata ciliar, bem como, a diminuição de processos erosivos e assoreamentos. Assim, se a instalação destes empreendimentos ocorrerem e, associada a ela, não houver ações de recuperação e controle sustentável da bacia por parte do empreendedor como medida de mitigação, a médio prazo o piau vermelho, que é um dos peixes, termômetro para se saber a saúde deste rio, desaparecerá, haja vista que sua reprodução só ocorre em águas límpidas livre de poluição e com Ph equilibrado.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

QUEM NOS REPRESENTA? ??


Compromisso fraco

Historicamente, a atividade de mineração é a que tem mostrado o nível mais baixo de compromisso social e ambiental em comparação, por exemplo, com a exploração de petróleo. É um dos negócios onde os interesses de lucros imediatos mais flagrantemente passam por cima dos interesses públicos, como demonstram exemplos no mundo inteiro. É um dos setores mais conservadores e mais resistentes a ajustes ambientais. Esse comportamento está causando a extinção da indústria minerária nos Estados Unidos.


Fatores econômicos tornam os custos de recuperação ambiental menos suportáveis para essa indústria do que para a de petróleo (e até a de carvão mineral). São eles: margens de lucro mais baixas; resultados econômicos mais imprevisíveis; custos mais altos para restaurar o ambiente natural; poluição mais impactante e mais duradoura; menos capital para enfrentar essas despesas; e até mesmo qualidade inferior de mão-de-obra.


Por tudo isso, é um dos setores onde mais frequentemente os custos ambientais costumam ser repassados para a sociedade. Os contribuintes norte-americanos estão enfrentando, nos últimos anos, uma despesa extra de US$ 12 bilhões para limpeza e restauração ambiental de suas minas (Diamond, 2005).


Para se reduzir os grandes impactos da mineração, será necessário aumentar as exigências ambientais e a fiscalização, obrigando a mudanças no comportamento das mineradoras. Os preços dos minerais devem igualmente refletir o enorme custo sócio-ambiental da sua exploração, embora isso vá implicar no aumento do preço final dos produtos. Isso seria uma vantagem, ao contrário do que supõem os economistas, pois aumentaria a eficiência e diminuiria o desperdício no uso dessas matérias-primas.

Mas, assim, voltamos a um assunto recorrente: o atual nível de consumo da sociedade global é insustentável. Se desejarmos diminuir as profundas consequências da mineração, a par das medidas citadas e de muitas outras, precisamos controlar nossa síndrome consumista.


  DEMOCRATIZAÇÃO DA ÁGUA 
A atual política de uso das águas foi definida por um comitê, formado em 1993, para acabar com a briga sobre quem tinha direito a que nessa bacia hidrográfica. Esse modelo, pioneiro no Brasil, inspirou quatro anos depois a Lei das Águas, dando a possibilidade de criar em nível nacional um sistema que harmonizasse os diversos usos dos mananciais – geração de energia, abastecimento da população e irrigação de cultivos. A Agência Nacional de Águas é o órgão do governo federal responsável pela gestão dos recursos hídricos no país. Esse trabalho é conduzido em parceria com os Comitês de Bacia, que se espalharam no Brasil, após a nova legislação. Os comitês reúnem representantes da sociedade civil em cada região para sugerir iniciativas para preservar os rios e evitar conflitos.

A atual legislação reconhece os vários usos para a água e determina que a prioridade seja sempre para o abastecimento humano e animal. 


Se houver ( e certamente haverá) contaminação pelos vários produtos altamente tóxicos usados no refino do minério de ferro, nas águas do Rio do Peixe; todos nós teremos recursos suficientes para bebermos água mineral?

Vil metal





Qual é o preço da destruição?

Qual será o legado às futuras gerações?


Tudo tem seu preço...?

O látego da história para os vendilhões entreguistas!!!

Minha Consciência não tem dinheiro que pague!!!

 Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...


Desembucha: PEIXUXA...

Peixes
BigFish
Peixes são iguais a pássaros
Só que cantam sem ruído
Som que não vai ser ouvido
Voam águias pelas águas
Nadadeiras como asas
Que deslizam entre nuvens
Peixes, pássaros, pessoas
Nos aquários, nas gaiolas,
Pelas salas e sacadas
Afogados no destino
De morrer como decoração das casas
Nós vivemos como peixes
Com a voz que nós calamos
Com essa paz que não achamos
Nós morremos como peixes
Com amor que não vivemos
Satisfeitos? mais ou menos
Todas as iscas que mordemos
Os anzóis atravessados
Nossos gritos abafados.