Que as redes sociais se transformaram no grande megafone desta década já não é novidade para ninguém. Quem não tem um amigo ou um parente que recorreu a amplitude de alcance do Twitter, Facebook e congêneres para reclamar seus direitos de consumidor? Se por um lado os clientes se fortalecem com esta ferramenta, por outros as empresas não podem se deixar enfraquecer devido a elas e precisam se adaptar a estes novos tempos.
Assim, não basta denunciar e combater ações que atentem contra a liberdade de expressão; é preciso também propiciar meios para que todos os cidadãos e cidadãs brasileiros tenham plenas condições de exercê-la.
Enquanto houver limitações ou dificuldades de natureza econômica, cultural, social, técnica e política para o exercício desse direito, é dever do Estado desenvolver ações no sentido de garantir que o maior número possível de cidadãos possa produzir, disseminar e acessar informações e cultura.
Ademais, a promoção dos direitos à liberdade de expressão e à comunicação é condição para o pleno exercício da democracia em qualquer país. Sendo os meios de comunicação os principais instrumentos de circulação de ideias e valores, espaço de consumo de informação e cultura pelos cidadãos (ãs), devem então refletir a pluralidade e a diversidade da sociedade, pré-requisito da verdadeira democracia.
ENTENDEMOS QUE:
Vivemos numa sociedade multicultural e plural em que a liberdade é um dos principais pilares de sustentação;
A liberdade só é possível se houver a concretização da liberdade de consciência e de expressão;
A liberdade de consciência tem a ver com o que cada indivíduo crê interiormente, enquanto que a liberdade de expressão é a manifestação externa dessas crenças;
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