Mineração é
um termo que carrega consigo um pesado significado: destruição. Em
nosso passado a mineração se inicia na pré-história com a obtenção de sílex e cherte
com o objetivo de fazerem armas e utensílios domésticos. A partir daí
tornou-se cada vez mais avançada a tecnologia para extração e
beneficiamento do minério com melhor teor e melhor qualidade.
Uma Jazida é voltada para o mineral que se extrai tornando cada mineração individual e especifica. A principal diferença e a mais importante; encontram-se nos tipos de lavra, a céu aberto ou subterrânea.
Para o futuro é indispensável a existência da mineração, como conseqüência disso é considerada um bem público devido seus produtos serem utilizados em tudo que está a nossa volta. Baseado nisso a sua maior preocupação é a recuperação de áreas degradadas em sua exploração.
Os impactos que a mineração pode causar na comunidade que esta inserida e dentro de sua própria organizações são alarmantes.
Um rastro de destruiçãoUma Jazida é voltada para o mineral que se extrai tornando cada mineração individual e especifica. A principal diferença e a mais importante; encontram-se nos tipos de lavra, a céu aberto ou subterrânea.
Para o futuro é indispensável a existência da mineração, como conseqüência disso é considerada um bem público devido seus produtos serem utilizados em tudo que está a nossa volta. Baseado nisso a sua maior preocupação é a recuperação de áreas degradadas em sua exploração.
Os impactos que a mineração pode causar na comunidade que esta inserida e dentro de sua própria organizações são alarmantes.
A mineração consome volumes extraordinários de água: na pesquisa mineral: (sondas rotativas e amostragens), na lavra (desmonte hidráulico, bombeamento de água de minas subterrâneas etc), no beneficiamento (britagem, moagem, flotação, lixiviação etc), no transporte por mineroduto e na infra-estrutura (pessoal, laboratórios etc). Há casos em que é necessário o rebaixamento do lençol freático para o desenvolvimento da lavra, prejudicando outros possíveis consumidores. Confira exemplo publicado em O Eco.
Frente a tudo isso, uma série de impactos podem ocorrer: aumento da turbidez e consequente variação na qualidade da água e na penetração da luz solar no interior do corpo hídrico; alteração do pH da água, tornando-a geralmente mais ácida; derrame de óleos, graxas e metais pesados (altamente tóxicos, com sérios danos aos seres vivos do meio receptor); redução do oxigênio dissolvido dos ecossistemas aquáticos; assoreamento de rios; poluição do ar, principalmente por material particulado; perdas de grandes áreas de ecossistemas nativos ou de uso humano etc.
Uma das piores ilustrações desse fato, mas não a única, é dada por uma das maiores minas de cobre do mundo, Ok Tedi, localizada em montanhas florestadas de Papua Nova Guiné. A mina gigante, que pertence a um consórcio internacional de companhias, despeja diariamente 80.000 toneladas de refugos não tratados no rio de mesmo nome. Com solo e rocha carreados para a água, essa massa ultrapassa 200 mil toneladas diárias, destruindo boa parte da vida aquática, alterando a vazão do rio e prejudicando a subsistência do povo Wopkaimin, cerca de 50 mil pessoas vivendo rio abaixo. Alimentos básicos da população foram contaminadas e a oferta de peixes diminuiu no trecho mais próximo da mina.
Mineração é, atualmente, a atividade econômica líder de poluição tóxica nos Estados Unidos, responsável por quase metade da poluição industrial relatada no país (Colapso, Jared Diamond, 2005). No Brasil, a participação da mineração na poluição total é possivelmente maior, em função da posição relativa dessa atividade na produção econômica nacional e de uma fiscalização mais frouxa. Quem desejar mesmo ver o intenso grau de degradação ambiental causado por minas de ferro, basta ir a cidades como Itabirito, em Minas Gerais.
A gipsita, mineral abundante na natureza, quando parcialmente desidratada (calcinada), dá origem ao gesso, um produto muito usado na construção civil, entre outras aplicações. No Brasil, é explorada principalmente na Bacia do Rio Araripe, na fronteira comum de Pernambuco com o Piauí e o Ceará. Nessa região, a fonte energética usada no processo de calcinação é a lenha da Caatinga. As calcinadoras de gesso são as principais consumidoras de energéticos florestais da região do Araripe, utilizando 56% da produção, seguidas da siderurgia, com 33%. Em 2007, somente em Pernambuco (de longe, o maior produtor), as calcinadoras queimaram 1.102.800 metros cúbicos de lenha.
O tamanho dos sítios degradados pela mineração representa também um dos itens graves do passivo ambiental dessa atividade. O rápido desenvolvimento, entre 1991 e 2004, da primeira mina de diamantes do Canadá, permite que ela seja claramente vista do espaço (Confira aqui!). Uma outra mina de cobre de Papua Nova Guiné, chamada Bougainville, foi fechada em 1989 por causa da reação popular aos pesados danos ambientais.
Outras minerações são motivo de polêmica, como a de minério de ferro em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. O município, localizado em uma região particularmente sensível do ponto de vista ambiental, o Pantanal, é imprópria para siderúrgicas e mineração, apesar das minas que já operam no local. Estas e as siderúrgicas previstas estão no caminho de um importante corredor ecológico. O possível desmatamento decorrente da instalação do pólo minero-siderúrgico de Corumbá é uma das maiores preocupações de quem trabalha com a conservação do Pantanal. Uma das siderúrgicas interessadas teria comprado uma enorme área de mata na vizinha Bolívia para fornecer energia para suas operações.
E não faltam exemplos no mundo. Outro é a descarga de cádmio no Rio Jinzu, no Japão, feita por uma mina de chumbo e zinco. Ela desencadeou uma onda de casos de doenças ósseas.
Gostei muito do seu blog e de suas ideias!!!
ResponderExcluirAssim será muito legal tomar um suco de laranja !!!
abs
Dorinha Alvarenga