terça-feira, 12 de março de 2013
MANANCIAIS DE VIDAS FUTURA:
A água é um recurso natural insubstituível para
a manutenção da vida saudável e bem estar do homem,
além de garantir auto-suficiência econômica da propriedade
rural. Nas últimas décadas, o desmatamento de encostas
e das matas ciliares além do uso inadequado dos solos, vêm
contribuindo para a diminuição da quantidade e qualidade
da água.
Para a recuperação e preservação das nascentes e mananciais em propriedades rurais, pode-se adotar algumas medidas de proteção do solo e da vegetação que englobam desde a eliminação das práticas de queimadas até o enriquecimento das matas nativas. Conheça algumas delas, já praticadas por alguns produtores rurais que podem valorizar suas terras.
Para a recuperação e preservação das nascentes e mananciais em propriedades rurais, pode-se adotar algumas medidas de proteção do solo e da vegetação que englobam desde a eliminação das práticas de queimadas até o enriquecimento das matas nativas. Conheça algumas delas, já praticadas por alguns produtores rurais que podem valorizar suas terras.
Conservação
do Solo
Plantio em curva de nível: é uma técnica de conservação do solo e da água, excelente para o cultivo em morros e terrenos acidentados. Neste tipo de plantio, cada linha de plantas forma uma barreira diminuindo a velocidade da enxurrada.
Evitar queimadas pois estas, causam sérios danos às florestas e outros tipos de vegetação deixando o solo descoberto e matando os microrganismos e a vida do solo. Este solo sem proteção da cobertura vegetal pode ficar endurecido pela ação das gotas da chuva, o que irá reduzir a velocidade e quantidade de infiltração da água, além de favorecer as enxurradas.
Plantio em consórcio, intercalando faixas com plantas de crescimento denso com faixas de plantas que oferecem menor proteção ao solo. As faixas com plantas de crescimento denso têm a função de amortecer a velocidade das águas da enxurrada permitindo uma maior infiltração de água no solo.
Fazer uso dos restos culturais (palhada). Esse material, também chamado de matéria orgânica, quando apodrece favorece os organismos que vivem na terra melhorando as condições de infiltração e armazenamento de água no solo, além de diminuir o impacto das gotas de chuva sobre a superfície.
Plantio em curva de nível: é uma técnica de conservação do solo e da água, excelente para o cultivo em morros e terrenos acidentados. Neste tipo de plantio, cada linha de plantas forma uma barreira diminuindo a velocidade da enxurrada.
Evitar queimadas pois estas, causam sérios danos às florestas e outros tipos de vegetação deixando o solo descoberto e matando os microrganismos e a vida do solo. Este solo sem proteção da cobertura vegetal pode ficar endurecido pela ação das gotas da chuva, o que irá reduzir a velocidade e quantidade de infiltração da água, além de favorecer as enxurradas.
Plantio em consórcio, intercalando faixas com plantas de crescimento denso com faixas de plantas que oferecem menor proteção ao solo. As faixas com plantas de crescimento denso têm a função de amortecer a velocidade das águas da enxurrada permitindo uma maior infiltração de água no solo.
Fazer uso dos restos culturais (palhada). Esse material, também chamado de matéria orgânica, quando apodrece favorece os organismos que vivem na terra melhorando as condições de infiltração e armazenamento de água no solo, além de diminuir o impacto das gotas de chuva sobre a superfície.
Uso
de Defensivos
O uso excessivo e descontrolado de defensivos agrícolas nas lavouras são grandes agentes de contaminação do solo e da água, principalmente do lençol freático. Por isso seu uso dever ser controlado e feito sob a orientação de um técnico responsável.
Deve-se construir locais apropriados para o descarte das embalagens, que jamais devem ser jogadas em rios e córregos ou junto ao lixo comum da fazenda.
O uso excessivo e descontrolado de defensivos agrícolas nas lavouras são grandes agentes de contaminação do solo e da água, principalmente do lençol freático. Por isso seu uso dever ser controlado e feito sob a orientação de um técnico responsável.
Deve-se construir locais apropriados para o descarte das embalagens, que jamais devem ser jogadas em rios e córregos ou junto ao lixo comum da fazenda.
Cercamento
de Nascentes
Construção de cercas, fechando a área da nascente, num raio de 30 a 50 metros a partir do olho d’água: evita a entrada dos animais e por conseguinte o pisoteio e compactação do solo.
Manutenção do asseio, ou seja a limpeza em volta da cerca para evitar que o fogo, em caso de incêndio, atinja a área de nascente.
Construção de cercas, fechando a área da nascente, num raio de 30 a 50 metros a partir do olho d’água: evita a entrada dos animais e por conseguinte o pisoteio e compactação do solo.
Manutenção do asseio, ou seja a limpeza em volta da cerca para evitar que o fogo, em caso de incêndio, atinja a área de nascente.
Enriquecimento
da Vegetação
A vegetação em torno das nascentes funciona como barreira viva na contenção da água proveniente das enxurradas.
Deve-se priorizar espécies nativas da região que geralmente são divididas em pioneiras e clímax.
Guapuruvu, bracatinga, orelha-de-negro, amoreira, pitanga, alecrim e sibipiruna são exemplos de espécies pioneiras, ou seja de ciclo de crescimento rápido que produzem uma grande quantidade de sementes, facilitando assim a renovação natural da área plantada, já que possuem duração máxima de 20 anos. Exigem muita luz solar e servem para fazer sombreamento para as espécies clímax.
Recomenda-se que as covas das espécies pioneiras devam ser feitas em ziguezague, proporcionando uma cobertura vegetal mais ampla. O plantio das mudas pode obedecer um espaçamento padrão de 3m x 3 m.
Óleo de copaíba, ipê, peroba, acácia, paineira, jacarandá, cedro, pau-brasil, angico, pau-de jacaré, pau-ferro, entre outras, são exemplos de espécies de clímax, de desenvolvimento mais lento, que necessitam do sombreamento das espécies pioneiras para se desenvolverem. Produzem sementes e frutos e possuem vida média de 100 anos.
A mata ciliar não deve ser plantada em cima da nascente. Deve-se respeitar um espaço mínimo de 30 metros de distância. A renovação da vegetação junto à nascente deve acontecer de maneira natural.
A vegetação em torno das nascentes funciona como barreira viva na contenção da água proveniente das enxurradas.
Deve-se priorizar espécies nativas da região que geralmente são divididas em pioneiras e clímax.
Guapuruvu, bracatinga, orelha-de-negro, amoreira, pitanga, alecrim e sibipiruna são exemplos de espécies pioneiras, ou seja de ciclo de crescimento rápido que produzem uma grande quantidade de sementes, facilitando assim a renovação natural da área plantada, já que possuem duração máxima de 20 anos. Exigem muita luz solar e servem para fazer sombreamento para as espécies clímax.
Recomenda-se que as covas das espécies pioneiras devam ser feitas em ziguezague, proporcionando uma cobertura vegetal mais ampla. O plantio das mudas pode obedecer um espaçamento padrão de 3m x 3 m.
Óleo de copaíba, ipê, peroba, acácia, paineira, jacarandá, cedro, pau-brasil, angico, pau-de jacaré, pau-ferro, entre outras, são exemplos de espécies de clímax, de desenvolvimento mais lento, que necessitam do sombreamento das espécies pioneiras para se desenvolverem. Produzem sementes e frutos e possuem vida média de 100 anos.
A mata ciliar não deve ser plantada em cima da nascente. Deve-se respeitar um espaço mínimo de 30 metros de distância. A renovação da vegetação junto à nascente deve acontecer de maneira natural.
Outras
Medidas
Construção de fossas assépticas nas residências rurais, evitando o lançamento de esgotos nas águas da propriedade.
Construção de fossas para os rejeitos animais, principalmente no caso de criação de suínos..
Construção de cochos para abastecimento de água para o gado ao longo da propriedade, evitando o trânsito de animais junto às nascentes e córregos.
Construção de fossas assépticas nas residências rurais, evitando o lançamento de esgotos nas águas da propriedade.
Construção de fossas para os rejeitos animais, principalmente no caso de criação de suínos..
Construção de cochos para abastecimento de água para o gado ao longo da propriedade, evitando o trânsito de animais junto às nascentes e córregos.
domingo, 10 de março de 2013
VIRADA DO SÉCULO: ALVORADA VORAZ...
BARRAGEM DE REJEITOS: TERRAPLANAGEM, ASSOREAMENTO DO RIO DO "PEIXE"...Lama, drama e ninguém reclama?!...
Processos em andamento contra a mineradora:
http://pt.scribd.com/doc/97198417/Alternativas-Locacionais-Barragem-Rejeitos
Hidrografia e Hidrogeologia:
Na área a ser afetada pelo empreendimento, existem espécies da flora e fauna endêmicas,raras e ameaçadas de extinção.
A análise do ambiente social e econômico, da área de inserção do empreendimento, teve como referência os dados primários e secundários apresentados no EIA/RIMA dos municípios que terão, de alguma forma, parte de seu território afetado pela implantação e pela operação da atividade minerária pretendida pela MMX, quais sejam, Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim.
* uma adutora de água nova, com diâmetro de 30 polegadas e 32km de extensão, com captação no Rio do Peixe até a área industrial;
* uma barragem de rejeitos de 875ha que receberá o efluente proveniente da usina de
beneficiamento, situada a montante da referida barragem;
O empreendimento insere-se na sub-bacia do rio Santo Antônio, dentro da bacia federal do Rio Doce. Localmente esta sub-bacia se encontra dividida em seus principais formadores, o rio Santo Antônio (a oeste da serra do Sapo/Ferrugem) propriamente dito e o rio do Peixe (a leste da serra do Sapo/Ferrugem), sendo que este último constitui um dos principais afluentes da margem esquerda do rio Santo Antônio, unindo suas águas a sudeste do empreendimento, já no município de Ferros.
Na Área de Influência Direta da cava da serra do Sapo, a principal drenagem a leste é o rio do Peixe, que recebe contribuições diretas das águas vertentes dessa serra.
Entre os principais contribuintes estão os córregos Água Santa (extremo norte), Vargem Grande e Candeia Mansa, localizados na extremidade norte de São Sebastião de Bom Sucesso, localizado na porção sul da serra do Sapo.
Destaca-se também, mais ao norte, a sub-bacia do córrego Passa -Três (ou Passa - Sete), onde será implantada a barragem de rejeitos.
A oeste da serra do Sapo o principal curso d’água é o rio Santo Antônio, para onde se direcionam as drenagens que nascem na encosta da mesma.
Hidrografia e Hidrogeologia:
Na área a ser afetada pelo empreendimento, existem espécies da flora e fauna endêmicas,raras e ameaçadas de extinção.
A análise do ambiente social e econômico, da área de inserção do empreendimento, teve como referência os dados primários e secundários apresentados no EIA/RIMA dos municípios que terão, de alguma forma, parte de seu território afetado pela implantação e pela operação da atividade minerária pretendida pela MMX, quais sejam, Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim.
* uma adutora de água nova, com diâmetro de 30 polegadas e 32km de extensão, com captação no Rio do Peixe até a área industrial;
* uma barragem de rejeitos de 875ha que receberá o efluente proveniente da usina de
beneficiamento, situada a montante da referida barragem;
O empreendimento insere-se na sub-bacia do rio Santo Antônio, dentro da bacia federal do Rio Doce. Localmente esta sub-bacia se encontra dividida em seus principais formadores, o rio Santo Antônio (a oeste da serra do Sapo/Ferrugem) propriamente dito e o rio do Peixe (a leste da serra do Sapo/Ferrugem), sendo que este último constitui um dos principais afluentes da margem esquerda do rio Santo Antônio, unindo suas águas a sudeste do empreendimento, já no município de Ferros.
Na Área de Influência Direta da cava da serra do Sapo, a principal drenagem a leste é o rio do Peixe, que recebe contribuições diretas das águas vertentes dessa serra.
Entre os principais contribuintes estão os córregos Água Santa (extremo norte), Vargem Grande e Candeia Mansa, localizados na extremidade norte de São Sebastião de Bom Sucesso, localizado na porção sul da serra do Sapo.
Destaca-se também, mais ao norte, a sub-bacia do córrego Passa -Três (ou Passa - Sete), onde será implantada a barragem de rejeitos.
A oeste da serra do Sapo o principal curso d’água é o rio Santo Antônio, para onde se direcionam as drenagens que nascem na encosta da mesma.
Assoreamento é a obstrução, por sedimentos, areia ou
detritos quaisquer, de um estuário, rio, ou canal. Pode ser causador de redução
da correnteza. No Brasil é a maior causa de morte de rios, devido a redução de
profundidade. Os processos erosivos, causados pelas águas, ventos e processos
químicos, antrópicos e físicos, desagregam os solos e rochas formando
sedimentos que serão transportados. O depósito destes sedimentos constitui o
fenômeno do assoreamento. Lei que regulamenta:
Lei nº 6.938,
de 31 de agosto de 1981.
As principais causas do Assoreamento de rios,
ribeirões e córregos, lagos, lagoas e nascentes estão relacionadas aos
desmatamentos, tanto das matas ciliares quanto das demais coberturas vegetais
que, naturalmente, protegem os solos. A exposição dos solos para práticas
agrícolas, exploração agropecuária, mineração ou para ocupações urbanas, em
geral acompanhadas de movimentação de terra e da impermeabilização do solo,
abrem caminho para os processos erosivos e para o transporte de materiais
orgânicos e inorgânicos, que são drenados até o depósito final nos leitos dos
cursos d’água e dos lagos.
quinta-feira, 7 de março de 2013
SEJAMOS: PRÓ-LIXOS...
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos é a maneira de conceber, implementar e administrar sistemas de
Limpeza Pública considerando uma ampla participação dos setores da sociedade
com a perspectiva do desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade do
desenvolvimento é vista de forma abrangente, envolvendo as dimensões ambientais,
sociais, culturais, econômicas, políticas e institucionais.
Isso
significa articular políticas e programas de vários setores da administração
e vários níveis de governo, envolver o legislativo e a comunidade local,
buscar garantir os recursos e a continuidade das ações, identificar
tecnologias e soluções adequadas à realidade local.
Especificamente com relação aos
resíduos sólidos, as metas são reduzir ao mínimo sua geração, aumentar ao
máximo a reutilização e reciclagem do que foi gerado, promover o depósito e
tratamento ambientalmente saudável dos rejeitos e universalizar prestação dos
serviços, estendendo-os a toda a população.
Variedades de metodologias/tecnologias para os
materiais;
Participação da Sociedade
Inclusão dos catadores
Objetivos:
|
Apresentar aos participantes um conjunto de diretrizes para
elaboração de Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS), em conformidade
com a Lei nº 12.305/2010 e seu Decreto Regulamentador nº 7.404/2010; 2.
Orientar técnicos e consultores nos procedimentos para coleta e análise de
dados de resíduos municipais, de construção e demolição, industriais e perigosos;
3. Instruir gestores públicos na elaboração dos Planos de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos (PGIRS), nos termos previstos na Lei 12.305/2010; 4.
Analisar casos práticos.
Público Alvo:
Gestores municipais e tomadores de decisão; Consultores que
trabalham com serviços urbanos, reciclagem ou manejo de resíduos; Profissionais
que desejem expandir seus conhecimentos em resíduos sólidos; Professores e
alunos de planejamento e gestão ambiental; Representantes ou membros de
organizações de interesse locais, incluindo grupos comunitários, ONGs e o setor
privado; A imprensa, especialmente quando procuram material de referência;
Agentes de fomento financeiro que estejam interessados em sustentar futuras
atividades de manejo de resíduos
Diretrizes para desenvolvimento do Plano de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos. Gestão integrada de resíduos sólidos refere-se a uma abordagem
estratégica para a gestão sustentável dos resíduos sólidos abrangendo todas as
fontes e todos os aspectos, a geração, segregação, transferência, triagem,
tratamento, valorização e eliminação de forma integrada, com ênfase na
maximização da eficiência do uso de recursos, levando em conta:
· Políticas
(regulatório, fiscal, etc);
· Tecnologias
(equipamentos básicos e estratégias operacionais);
· Medidas
voluntárias(sensibilização, auto-regulação, etc);
· Viabilidade
técnica;
· Viabilidade
econômica;
quarta-feira, 6 de março de 2013
A VOZ (R) "LOUCA" DAS CALLES:
O principal socialista do século XXI se despede da vida com grande legado.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, morreu de câncer. A morte do líder foi anunciada na televisão pelo vice-presidente do país Nicolás Maduro. Após a cirurgia oncológica realizada em 11 de dezembro em Cuba, a condição do líder venezuelano se deteriorou rapidamente. Hugo Chávez tinha 58 anos de idade. Ele governou o país por mais de 14 anos.
O presidente da República
Bolivariana da Venezuela, soldado bolivariano, socialista e
anti-imperialista. Esta é uma breve saudação de Hugo Rafael Chávez Frías
em sua página no Twitter. O futuro líder da Venezuela, enquanto
criança, sonhou em ser um jogador de beisebol profissional, e sua mãe
tinha esperança de que o filho se tornaria um sacerdote. Mas ele se
formou na Academia Militar e serviu nas unidades aerotransportadas.
Desde então, a boina vermelha é uma parte integrante de sua imagem.
Em
1982, juntamente com outros oficiais, Chávez criou o movimento
revolucionário Simon Bolívar, e 10 anos depois liderou o golpe de estado
contra o presidente Carlos Andrés Pérez. A tentativa de golpe
fracassou. Depois de dois anos de prisão, ele foi perdoado e começou sua
atividade política legal. Nas eleições presidenciais de 1998, Chávez
ganhou 55 por cento dos votos.
Em
2002, o país vive mais uma vez um golpe de estado. Desta vez já contra o
próprio Chávez. Ele foi removido de seu cargo, mas passadas 47 horas
voltou ao poder. Ele desfrutava de uma enorme popularidade no país, diz o
diretor adjunto de pesquisa do Instituto da América Latina, Boris
Martynov.
"Chávez
levantou da pobreza segmentos bastante grandes da população, e eles
são-lhe gratos por isso. Ele proporcionou-lhes apartamentos baratos,
assegurou o apoio social, o cuidado da saúde, a educação. Isso não é
algo que se pode simplesmente descartar".
Durante
o governo de Chávez, a população do país aumentou em 7 milhões, e a
taxa de desemprego caiu para 6 por cento. Chávez estava construindo o
socialismo do século XXI com petrodólares. A Venezuela é o quinto maior
exportador de petróleo do mundo. O aumento dos preços das
matérias-primas permitiu ao país chegar quase ao Olimpo do mundo,
acredita o editor-chefe da revista Rússia na Política Global Fiodor Lukianov.
"O
fenômeno de Chávez como celebridade internacional é devido ao muito
anseio por diversidade política no mundo. Surgiu um homem que disse
abertamente que o socialismo ruiu, mas vamos oferecer um novo. Chávez
era muito popular em certos círculos da Europa. Ele era saudado como um
novo Fidel Castro ou Che Guevara".
As
exportações de petróleo venezuelano estão amplamente focadas sobre os
EUA, apesar de relações bastante tensas entre os dois países. Chávez
considerava seu principal adversário não a oposição dentro do país, mas
as forças imperialistas no exterior. Em primeiro lugar – os Estados
Unidos.
A
nacionalização em grande escala no país imediatamente afetou empresas
norte-americanas. Os principais gigantes ocidentais que investiram na
economia do país cerca de 17 bilhões de dólares podiam esquecer esses
investimentos e futuros lucros. Eles foram obrigados a transferir o
controle majoritário à empresa estatal Petróleos de Venezuela. Junto com
as companhias de petróleo, o governo passou a controlar também ativos
de energia e telecomunicações.
A
linha de Chávez nas relações com a Rússia era diferente. Após o embargo
dos EUA sobre o fornecimento de armas a Venezuela começou comprando
equipamentos à Rússia. Moscou e Caracas foram ligados por contratos
técnico-militares e petrolíferos, nota o editor-chefe da revista América Latina Vladimir Travkin.
"Durante
a presidência de Chávez foram assinados muitos acordos entre a Rússia e
a Venezuela em vários campos. Nisso estavam interessados tanto o
governo como os círculos de negócios. Esta é uma cooperação mutuamente
benéfica, não é de carácter ideológico. As nossas relações com a
Venezuela não são o apoio de um ou outro regime, mas a busca de contatos
mutuamente benéficos".
Moscou
chama Caracas seu parceiro estratégico. A Venezuela, seguindo a Rússia,
reconheceu a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia. Hugo Chávez
acreditava que é à Rússia que cabe o papel necessário para atingir o
equilíbrio no mundo.
sábado, 2 de março de 2013
VERDES MATAS VERDES NOTAS...VER E FAZER!!!
BOLSA VERDE: FIQUE ATENTO A ABERTURA DE NOVOS EDITAIS... QUEM PRESERVA GANHA: QUEM VAI NA FENTE ...
A concessão de incentivo financeiro aos
proprietários e posseiros, denominada Bolsa Verde, foi instituída pela
Lei 17.727, de 13 de agosto de 2008, e regulamentada pelo Decreto
45.113, de 05 de junho de 2009.
O Bolsa Verde tem por objetivo apoiar a conservação da cobertura vegetal nativa em Minas Gerais, mediante pagamento por serviços ambientais aos proprietários e posseiros que já preservam ou que se comprometem a recuperar a vegetação de origem nativa em suas propriedades ou posses.
A prioridade é para agricultores familiares e pequenos produtores rurais. Também serão contemplados produtores cujas propriedades estejam localizadas no interior de unidades de conservação e sujeitos à desapropriação.
O incentivo financeiro é proporcional à dimensão da área preservada. Recebe mais quem preservar mais até o limite de hectares correspondente a quatro módulos fiscais em seu respectivo município (consultar informação no Anexo V do Manual do Bolsa Verde) .
As duas modalidades previstas no Programa Bolsa Verde são a manutenção e a recuperação da cobertura vegetal nativa. A primeira é uma forma de remuneração (premiação) pelos serviços ambientais prestados pelos proprietários e posseiros rurais e estará disponível para solicitações a partir de 2010. A segunda visa ao repasse de um montante menor de recursos financeiros e o repasse de insumos para os beneficiados restaurarem, recomporem ou recuperarem a área com espécies nativas, com previsão de abertura para adesão em 2011.
Os formulários para solicitações estarão disponíveis no citado manual para encaminhamento às unidades desconcentradas do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Escritórios Regionais, Núcleos Operacionais de Pesca e Biodiversidade, Agências Especiais e nas unidades das instituições com parceria celebrado por meio de Termo de Cooperação Técnica visando à operacionalização do programa.
Além disso, como um programa de política pública, pretende-se que o Bolsa Verde se consolide em todo o território do Estado de Minas Gerais, de forma permanente e universal, acessível a todos os posseiros e produtores rurais que aceitem se vincular ao processo nos termos da legislação.
O Bolsa Verde tem por objetivo apoiar a conservação da cobertura vegetal nativa em Minas Gerais, mediante pagamento por serviços ambientais aos proprietários e posseiros que já preservam ou que se comprometem a recuperar a vegetação de origem nativa em suas propriedades ou posses.
A prioridade é para agricultores familiares e pequenos produtores rurais. Também serão contemplados produtores cujas propriedades estejam localizadas no interior de unidades de conservação e sujeitos à desapropriação.
O incentivo financeiro é proporcional à dimensão da área preservada. Recebe mais quem preservar mais até o limite de hectares correspondente a quatro módulos fiscais em seu respectivo município (consultar informação no Anexo V do Manual do Bolsa Verde) .
As duas modalidades previstas no Programa Bolsa Verde são a manutenção e a recuperação da cobertura vegetal nativa. A primeira é uma forma de remuneração (premiação) pelos serviços ambientais prestados pelos proprietários e posseiros rurais e estará disponível para solicitações a partir de 2010. A segunda visa ao repasse de um montante menor de recursos financeiros e o repasse de insumos para os beneficiados restaurarem, recomporem ou recuperarem a área com espécies nativas, com previsão de abertura para adesão em 2011.
Os formulários para solicitações estarão disponíveis no citado manual para encaminhamento às unidades desconcentradas do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Escritórios Regionais, Núcleos Operacionais de Pesca e Biodiversidade, Agências Especiais e nas unidades das instituições com parceria celebrado por meio de Termo de Cooperação Técnica visando à operacionalização do programa.
Além disso, como um programa de política pública, pretende-se que o Bolsa Verde se consolide em todo o território do Estado de Minas Gerais, de forma permanente e universal, acessível a todos os posseiros e produtores rurais que aceitem se vincular ao processo nos termos da legislação.
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