terça-feira, 12 de março de 2013

DOM JOAQUIM MG E A INVASÃO NEO COLONIALISTA CAPITALISTA



 Identidade Cultural: perda ou acréscimo de valores? Quando pensamos em identidade cultural, logo nos vem à mente uma estrutura fixa e intocável de determinada sociedade ou grupo de pessoas. Será que é esse o verdadeiro significado dessa identidade? A seguir, segue uma entrevista com o professor Rogério Lustosa, que tornarão mais claras as idéias acerca desse tema: O que é identidade cultural?A identidade cultural é vista como uma forma de identidade coletiva característica de um grupo social que partilha as mesmas atitudes. Está apoiada num passado com um ideal coletivo projetado e se fixa como uma construção social estabelecida e faz os indivíduos se sentirem mais próximos e semelhantes. É ela responsável pela identificação e diferenciação dos diversos indivíduos de uma sociedade, sendo está comparada em diversas escalas. A identidade cultural de determinado povo está intimamente ligada à memória deste, mas não pode ser vista como sendo um conjunto de valores fixos e imutáveis que definem o indivíduo e a coletividade a qual ele faz parte. Faz parte do processo de sobrevivência das sociedades a incorporação de elementos novos e isso é o que as mantêm ao longo do tempo.De que forma a identidade cultural influencia na relação individuo-sociedade?A identidade cultural é fator condicionante da relação individuo-sociedade, pois é através dela que o individuo se adapta e reconhece um ambiente como seu. Dessa forma, sem a identidade cultural seria impossível que as pessoas se encaixassem em uma sociedade com características próprias. Segundo a percepção de identidade, a cultura adquire a função de delimitar as diversas personalidades e formar diferentes grupos humanos.Quais são os fatores que levam a perda da identidade cultural? E como podemos evitá- la?Com a pós-modernidade e com todo um processo de novas informações e tecnologias que cada vez mais aparecem, torna-se difícil a percepção de contornos nítidos do que chamamos “identidade cultural” de determinada sociedade. O termo “perda” não é, assim, o mais adequado a ser usado, já que as sociedades e suas diferentes culturas estão em constante dinâmica. Poderíamos falar de uma “crise de identidade” se considerássemos as mudanças freqüentes das sociedades modernas decorrentes do processo de globalização que de certa forma descaracterizam os grupos populacionais, mas as identidades culturais não são fixas e imutáveis.Para as sociedades capitalistas, de que forma esse modelo econômico pode ser considerado um componente da identidade cultural ou um fator que leva à sua perda?A identidade cultural e a unidade política num mundo dominado por grupos transnacionais que fundam seu poder no controle da tecnologia, da informação e do capital financeiro são bastante ameaçadas. Por isso, o sistema econômico capitalista exerce bastante influencia na perda dos limites que caracterizam as diferentes identidades culturais, apesar de fazer parte do conjunto de características das mesmas.Em quais áreas a perda da identidade cultural é mais acentuada?Estabelecer uma relação de maior ou menor perda em determinado aspecto cultural que em outro é algo errôneo. Ora, pois, se perdemos em um aspecto da identidade cultural (Dança, por exemplo) perdemos, automaticamente em outros (Vestuário, comida, folclore, entre outros). Devemos pensar a identidade cultural como um todo, composto por diversas partes, todas de fundamental importância, como um mosaico.

MANANCIAIS DE VIDAS FUTURA:

 A água é um recurso natural insubstituível para a manutenção da vida saudável e bem estar do homem, além de garantir auto-suficiência econômica da propriedade rural. Nas últimas décadas, o desmatamento de encostas e das matas ciliares além do uso inadequado dos solos, vêm contribuindo para a diminuição da quantidade e qualidade da água.
Para a recuperação e preservação das nascentes e mananciais em propriedades rurais, pode-se adotar algumas medidas de proteção do solo e da vegetação que englobam desde a eliminação das práticas de queimadas até o enriquecimento das matas nativas. Conheça algumas delas, já praticadas por alguns produtores rurais que podem valorizar suas terras.
 
Conservação do Solo
Plantio em curva de nível: é uma técnica de conservação do solo e da água, excelente para o cultivo em morros e terrenos acidentados. Neste tipo de plantio, cada linha de plantas forma uma barreira diminuindo a velocidade da enxurrada.
Evitar queimadas pois estas, causam sérios danos às florestas e outros tipos de vegetação deixando o solo descoberto e matando os microrganismos e a vida do solo. Este solo sem proteção da cobertura vegetal pode ficar endurecido pela ação das gotas da chuva, o que irá reduzir a velocidade e quantidade de infiltração da água, além de favorecer as enxurradas.
Plantio em consórcio, intercalando faixas com plantas de crescimento denso com faixas de plantas que oferecem menor proteção ao solo. As faixas com plantas de crescimento denso têm a função de amortecer a velocidade das águas da enxurrada permitindo uma maior infiltração de água no solo.
Fazer uso dos restos culturais (palhada). Esse material, também chamado de matéria orgânica, quando apodrece favorece os organismos que vivem na terra melhorando as condições de infiltração e armazenamento de água no solo, além de diminuir o impacto das gotas de chuva sobre a superfície.
 
Uso de Defensivos
O uso excessivo e descontrolado de defensivos agrícolas nas lavouras são grandes agentes de contaminação do solo e da água, principalmente do lençol freático. Por isso seu uso dever ser controlado e feito sob a orientação de um técnico responsável.
Deve-se construir locais apropriados para o descarte das embalagens, que jamais devem ser jogadas em rios e córregos ou junto ao lixo comum da fazenda.
Cercamento de Nascentes
Construção de cercas, fechando a área da nascente, num raio de 30 a 50 metros a partir do olho d’água: evita a entrada dos animais e por conseguinte o pisoteio e compactação do solo.
Manutenção do asseio, ou seja a limpeza em volta da cerca para evitar que o fogo, em caso de incêndio, atinja a área de nascente.
Enriquecimento da Vegetação
A vegetação em torno das nascentes funciona como barreira viva na contenção da água proveniente das enxurradas.
Deve-se priorizar espécies nativas da região que geralmente são divididas em pioneiras e clímax.
Guapuruvu, bracatinga, orelha-de-negro, amoreira, pitanga, alecrim e sibipiruna são exemplos de espécies pioneiras, ou seja de ciclo de crescimento rápido que produzem uma grande quantidade de sementes, facilitando assim a renovação natural da área plantada, já que possuem duração máxima de 20 anos. Exigem muita luz solar e servem para fazer sombreamento para as espécies clímax.
Recomenda-se que as covas das espécies pioneiras devam ser feitas em ziguezague, proporcionando uma cobertura vegetal mais ampla. O plantio das mudas pode obedecer um espaçamento padrão de 3m x 3 m.
Óleo de copaíba, ipê, peroba, acácia, paineira, jacarandá, cedro, pau-brasil, angico, pau-de jacaré, pau-ferro, entre outras, são exemplos de espécies de clímax, de desenvolvimento mais lento, que necessitam do sombreamento das espécies pioneiras para se desenvolverem. Produzem sementes e frutos e possuem vida média de 100 anos.
A mata ciliar não deve ser plantada em cima da nascente. Deve-se respeitar um espaço mínimo de 30 metros de distância. A renovação da vegetação junto à nascente deve acontecer de maneira natural. 
 
Outras Medidas
Construção de fossas assépticas nas residências rurais, evitando o lançamento de esgotos nas águas da propriedade.
Construção de fossas para os rejeitos animais, principalmente no caso de criação de suínos..
Construção de cochos para abastecimento de água para o gado ao longo da propriedade, evitando o trânsito de animais junto às nascentes e córregos.

domingo, 10 de março de 2013

VIRADA DO SÉCULO: ALVORADA VORAZ...

BARRAGEM DE REJEITOS: TERRAPLANAGEM, ASSOREAMENTO DO RIO DO "PEIXE"...Lama, drama e ninguém reclama?!...
Processos em andamento contra a mineradora:

http://pt.scribd.com/doc/97198417/Alternativas-Locacionais-Barragem-Rejeitos

Hidrografia e Hidrogeologia:
Na área a ser afetada pelo empreendimento, existem espécies da flora e fauna endêmicas,raras e ameaçadas de extinção.

A análise do ambiente social e econômico, da área de inserção do empreendimento, teve como referência os dados primários e secundários apresentados no EIA/RIMA dos municípios que terão, de alguma forma, parte de seu território afetado pela implantação e pela operação da atividade minerária pretendida pela MMX, quais sejam, Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim.

* uma adutora de água nova, com diâmetro de 30 polegadas e 32km de extensão, com captação no Rio do Peixe até a área industrial;

* uma barragem de rejeitos de 875ha que receberá o efluente proveniente da usina de
beneficiamento, situada a montante da referida barragem;

O empreendimento insere-se na sub-bacia do rio Santo Antônio, dentro da bacia federal do Rio Doce. Localmente esta sub-bacia se encontra dividida em seus principais formadores, o rio Santo Antônio (a oeste da serra do Sapo/Ferrugem) propriamente dito e o rio do Peixe (a leste da serra do Sapo/Ferrugem), sendo que este último constitui um dos principais afluentes da margem esquerda do rio Santo Antônio, unindo suas águas a sudeste do empreendimento, já no município de Ferros.

Na Área de Influência Direta da cava da serra do Sapo, a principal drenagem a leste é o rio do Peixe, que recebe contribuições diretas das águas vertentes dessa serra.
Entre os principais contribuintes estão os córregos Água Santa (extremo norte), Vargem Grande e Candeia Mansa, localizados na extremidade norte de São Sebastião de Bom Sucesso, localizado na porção sul da serra do Sapo.
Destaca-se também, mais ao norte, a sub-bacia do córrego Passa -Três (ou Passa - Sete), onde será implantada a barragem de rejeitos.

A oeste da serra do Sapo o principal curso d’água é o rio Santo Antônio, para onde se direcionam as drenagens que nascem na encosta da mesma.
                          
                                     Assoreamento é a obstrução, por sedimentos, areia ou detritos quaisquer, de um estuário, rio, ou canal. Pode ser causador de redução da correnteza. No Brasil é a maior causa de morte de rios, devido a redução de profundidade. Os processos erosivos, causados pelas águas, ventos e processos químicos, antrópicos e físicos, desagregam os solos e rochas formando sedimentos que serão transportados. O depósito destes sedimentos constitui o fenômeno do assoreamento. Lei que regulamenta:  Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981.
As principais causas do Assoreamento de rios, ribeirões e córregos, lagos, lagoas e nascentes estão relacionadas aos desmatamentos, tanto das matas ciliares quanto das demais coberturas vegetais que, naturalmente, protegem os solos. A exposição dos solos para práticas agrícolas, exploração agropecuária, mineração ou para ocupações urbanas, em geral acompanhadas de movimentação de terra e da impermeabilização do solo, abrem caminho para os processos erosivos e para o transporte de materiais orgânicos e inorgânicos, que são drenados até o depósito final nos leitos dos cursos d’água e dos lagos.




quinta-feira, 7 de março de 2013

Dia Internacional da MULHER:

      Mulher a Natureza de DEUS MÃE .... SOMOS TODOS FILHOS DA MÃE...



SEJAMOS: PRÓ-LIXOS...



Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é a maneira de conceber, implementar e administrar sistemas de Limpeza Pública considerando uma ampla participação dos setores da sociedade com a perspectiva do desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade do desenvolvimento é vista de forma abrangente, envolvendo as dimensões ambientais, sociais, culturais, econômicas, políticas e institucionais
 
Isso significa articular políticas e programas de vários setores da administração e vários níveis de governo, envolver o legislativo e a comunidade local, buscar garantir os recursos e a continuidade das ações, identificar tecnologias e soluções adequadas à realidade local.
Especificamente com relação aos resíduos sólidos, as metas são reduzir ao mínimo sua geração, aumentar ao máximo a reutilização e reciclagem do que foi gerado, promover o depósito e tratamento ambientalmente saudável dos rejeitos e universalizar prestação dos serviços, estendendo-os a toda a população.

 Variedades de metodologias/tecnologias para os materiais;
Participação da Sociedade
Inclusão dos catadores
                                 
 
 Objetivos:

 Apresentar aos participantes um conjunto de diretrizes para elaboração de Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS), em conformidade com a Lei nº 12.305/2010 e seu Decreto Regulamentador nº 7.404/2010; 2. Orientar técnicos e consultores nos procedimentos para coleta e análise de dados de resíduos municipais, de construção e demolição, industriais e perigosos; 3. Instruir gestores públicos na elaboração dos Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS), nos termos previstos na Lei 12.305/2010; 4.  Analisar casos práticos.

Público Alvo:
Gestores municipais e tomadores de decisão; Consultores que trabalham com serviços urbanos, reciclagem ou manejo de resíduos; Profissionais que desejem expandir seus conhecimentos em resíduos sólidos; Professores e alunos de planejamento e gestão ambiental; Representantes ou membros de organizações de interesse locais, incluindo grupos comunitários, ONGs e o setor privado; A imprensa, especialmente quando procuram material de referência; Agentes de fomento financeiro que estejam interessados em sustentar futuras atividades de manejo de resíduos
Diretrizes para desenvolvimento do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Gestão integrada de resíduos sólidos refere-se a uma abordagem estratégica para a gestão sustentável dos resíduos sólidos abrangendo todas as fontes e todos os aspectos, a geração, segregação, transferência, triagem, tratamento, valorização e eliminação de forma integrada, com ênfase na maximização da eficiência do uso de recursos, levando em conta:
·  Políticas (regulatório, fiscal, etc);
·  Tecnologias (equipamentos básicos e estratégias operacionais);
·  Medidas voluntárias(sensibilização, auto-regulação, etc);
·  Viabilidade técnica;
·  Viabilidade econômica;

quarta-feira, 6 de março de 2013

A VOZ (R) "LOUCA" DAS CALLES:

O principal socialista do século XXI se despede da vida com grande legado.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, morreu de câncer. A morte do líder foi anunciada na televisão pelo vice-presidente do país Nicolás Maduro. Após a cirurgia oncológica realizada em 11 de dezembro em Cuba, a condição do líder venezuelano se deteriorou rapidamente. Hugo Chávez tinha 58 anos de idade. Ele governou o país por mais de 14 anos.

O presidente da República Bolivariana da Venezuela, soldado bolivariano, socialista e anti-imperialista. Esta é uma breve saudação de Hugo Rafael Chávez Frías em sua página no Twitter. O futuro líder da Venezuela, enquanto criança, sonhou em ser um jogador de beisebol profissional, e sua mãe tinha esperança de que o filho se tornaria um sacerdote. Mas ele se formou na Academia Militar e serviu nas unidades aerotransportadas. Desde então, a boina vermelha é uma parte integrante de sua imagem.
Em 1982, juntamente com outros oficiais, Chávez criou o movimento revolucionário Simon Bolívar, e 10 anos depois liderou o golpe de estado contra o presidente Carlos Andrés Pérez. A tentativa de golpe fracassou. Depois de dois anos de prisão, ele foi perdoado e começou sua atividade política legal. Nas eleições presidenciais de 1998, Chávez ganhou 55 por cento dos votos.
Em 2002, o país vive mais uma vez um golpe de estado. Desta vez já contra o próprio Chávez. Ele foi removido de seu cargo, mas passadas 47 horas voltou ao poder. Ele desfrutava de uma enorme popularidade no país, diz o diretor adjunto de pesquisa do Instituto da América Latina, Boris Martynov.
"Chávez levantou da pobreza segmentos bastante grandes da população, e eles são-lhe gratos por isso. Ele proporcionou-lhes apartamentos baratos, assegurou o apoio social, o cuidado da saúde, a educação. Isso não é algo que se pode simplesmente descartar".

 Durante o governo de Chávez, a população do país aumentou em 7 milhões, e a taxa de desemprego caiu para 6 por cento. Chávez estava construindo o socialismo do século XXI com petrodólares. A Venezuela é o quinto maior exportador de petróleo do mundo. O aumento dos preços das matérias-primas permitiu ao país chegar quase ao Olimpo do mundo, acredita o editor-chefe da revista Rússia na Política Global Fiodor Lukianov.
"O fenômeno de Chávez como celebridade internacional é devido ao muito anseio por diversidade política no mundo. Surgiu um homem que disse abertamente que o socialismo ruiu, mas vamos oferecer um novo. Chávez era muito popular em certos círculos da Europa. Ele era saudado como um novo Fidel Castro ou Che Guevara".
As exportações de petróleo venezuelano estão amplamente focadas sobre os EUA, apesar de relações bastante tensas entre os dois países. Chávez considerava seu principal adversário não a oposição dentro do país, mas as forças imperialistas no exterior. Em primeiro lugar – os Estados Unidos.
A nacionalização em grande escala no país imediatamente afetou empresas norte-americanas. Os principais gigantes ocidentais que investiram na economia do país cerca de 17 bilhões de dólares podiam esquecer esses investimentos e futuros lucros. Eles foram obrigados a transferir o controle majoritário à empresa estatal Petróleos de Venezuela. Junto com as companhias de petróleo, o governo passou a controlar também ativos de energia e telecomunicações.
A linha de Chávez nas relações com a Rússia era diferente. Após o embargo dos EUA sobre o fornecimento de armas a Venezuela começou comprando equipamentos à Rússia. Moscou e Caracas foram ligados por contratos técnico-militares e petrolíferos, nota o editor-chefe da revista América Latina Vladimir Travkin.
"Durante a presidência de Chávez foram assinados muitos acordos entre a Rússia e a Venezuela em vários campos. Nisso estavam interessados tanto o governo como os círculos de negócios. Esta é uma cooperação mutuamente benéfica, não é de carácter ideológico. As nossas relações com a Venezuela não são o apoio de um ou outro regime, mas a busca de contatos mutuamente benéficos".
Moscou chama Caracas seu parceiro estratégico. A Venezuela, seguindo a Rússia, reconheceu a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia. Hugo Chávez acreditava que é à Rússia que cabe o papel necessário para atingir o equilíbrio no mundo.

sábado, 2 de março de 2013

VERDES MATAS VERDES NOTAS...VER E FAZER!!!

BOLSA VERDE: FIQUE ATENTO A ABERTURA DE NOVOS EDITAIS... QUEM PRESERVA GANHA: QUEM VAI NA FENTE ...
A concessão de incentivo financeiro aos proprietários e posseiros, denominada Bolsa Verde, foi instituída pela Lei 17.727, de 13 de agosto de 2008, e regulamentada pelo Decreto 45.113, de 05 de junho de 2009.

O Bolsa Verde tem por objetivo apoiar a conservação da cobertura vegetal nativa em Minas Gerais, mediante pagamento por serviços ambientais aos proprietários e posseiros que já preservam ou que se comprometem a recuperar a vegetação de origem nativa em suas propriedades ou posses.

A prioridade é para agricultores familiares e pequenos produtores rurais. Também serão contemplados produtores cujas propriedades estejam localizadas no interior de unidades de conservação e sujeitos à desapropriação.

O incentivo financeiro é proporcional à dimensão da área preservada. Recebe mais quem preservar mais até o limite de hectares correspondente a quatro módulos fiscais em seu respectivo município (consultar informação no Anexo V do Manual do Bolsa Verde) .

As duas modalidades previstas no Programa Bolsa Verde são a manutenção e a recuperação da cobertura vegetal nativa. A primeira é uma forma de remuneração (premiação) pelos serviços ambientais prestados pelos proprietários e posseiros rurais e estará disponível para solicitações a partir de 2010. A segunda visa ao repasse de um montante menor de recursos financeiros e o repasse de insumos para os beneficiados restaurarem, recomporem ou recuperarem a área com espécies nativas, com previsão de abertura para adesão em 2011.
Os formulários para solicitações estarão disponíveis no citado manual para encaminhamento às unidades desconcentradas do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Escritórios Regionais, Núcleos Operacionais de Pesca e Biodiversidade, Agências Especiais e nas unidades das instituições com parceria celebrado por meio de Termo de Cooperação Técnica visando à operacionalização do programa.

Além disso, como um programa de política pública, pretende-se que o Bolsa Verde se consolide em todo o território do Estado de Minas Gerais, de forma permanente e universal, acessível a todos os posseiros e produtores rurais que aceitem se vincular ao processo nos termos da legislação.

"Posteriormente será publicado ato complementar com a relação dos aprovados que apresentarem os documentos requeridos pelo IEF e cujos nomes não constaram na 1ª lista"