Carros elétricos, uma
história cheia de conspirações.
A
história dos carros elétricos e de sua substituição pelos com motores à
combustão é uma história cheia de fatos ainda não apurados, suposições e conspirações.
Uma das histórias mais polêmicas foi a substituição dos veículos elétricos
usados no transporte coletivo pelos à combustão nos Estados Unidos. Até por
volta de 1925, a grande maioria do transporte coletivo na Europa e na América
era feita através de veículos elétricos, como os bondes. '
Segundo o jornalista norte-americano Edwin Black em seu livro Internal Combustion ("Combustão Interna", ainda sem tradução para o português), este cenário começou a mudar em 1935, através de uma conspiração liderada pela General Motors (GM) junto com a empresa de caminhões Mack Truck, com a Firestone, a Standard Oil e a Phillips Petroleum.
Por meio da empresa National City Lines (NCL), financiada por essas companhias, realizava-se a compra das linhas de bonde no país para logo em seguida interromper seu serviço. As linhas eram desmontadas e os ônibus movidos à gasolina eram colocados em seu lugar. A NCL chegou mesmo a incendiar os bondes elétricos para que eles não fossem mais usados. Isso foi feito em 40 cidades norte-americanas, até que a GM foi acusada de conspiração pelo governo norte-americano e declarada culpada por esse crime. Só que já era tarde para os bondes elétricos, e sua substituição pelos ônibus à combustão se tornou uma tendência mundial.
Outra história de conspiração, também nos Estados Unidos, deu-se com um projeto de carro elétrico desenvolvido por Thomas Ford (criador da Ford veículos) e pelo cientista Thomas Edison. Após a criação do famoso modelo Ford T e da expansão da indústria automobilística dos carros movidos à gasolina pelo mundo, Ford começou a se preocupar com os problemas ambientais causados pela utilização de combustíveis fósseis. Então, junto com Edison, desenvolveu um projeto para produção de um Modelo Ford T elétrico e barato. Porém, uma sabotagem impediu o sucesso do projeto: as baterias, que saíam em boa condição da fábrica de Edison, em Nova Jersey, não funcionavam quando chegavam à fábrica da Ford, em Detroit. Quando a dupla tentou fazer uma bateria à prova de manipulações, para evitar a sabotagem, seus laboratórios foram destruídos por um misterioso incêndio.
E a conspiração continua, de certa forma, até os dias de hoje. Basta assistir ao documentário Who Killed the Electric Car (Quem Matou o Carro Elétrico?) de Chris Paine, para perceber isso. O filme conta a história do carro elétrico EV1, fabricado pela GM em 1996, mas que misteriosamente foi tirado do mercado pouco tempo depois, e todas suas unidades foram destruídas. O filme, apesar de focar na história do EV1, amplia-se para a história geral dos carros elétricos, e aponta uma série de fatores e grupos (como a indústria petrolífera e o próprio governo norte-americano) como culpados pela morte do carro elétrico.
Segundo o jornalista norte-americano Edwin Black em seu livro Internal Combustion ("Combustão Interna", ainda sem tradução para o português), este cenário começou a mudar em 1935, através de uma conspiração liderada pela General Motors (GM) junto com a empresa de caminhões Mack Truck, com a Firestone, a Standard Oil e a Phillips Petroleum.
Por meio da empresa National City Lines (NCL), financiada por essas companhias, realizava-se a compra das linhas de bonde no país para logo em seguida interromper seu serviço. As linhas eram desmontadas e os ônibus movidos à gasolina eram colocados em seu lugar. A NCL chegou mesmo a incendiar os bondes elétricos para que eles não fossem mais usados. Isso foi feito em 40 cidades norte-americanas, até que a GM foi acusada de conspiração pelo governo norte-americano e declarada culpada por esse crime. Só que já era tarde para os bondes elétricos, e sua substituição pelos ônibus à combustão se tornou uma tendência mundial.
Outra história de conspiração, também nos Estados Unidos, deu-se com um projeto de carro elétrico desenvolvido por Thomas Ford (criador da Ford veículos) e pelo cientista Thomas Edison. Após a criação do famoso modelo Ford T e da expansão da indústria automobilística dos carros movidos à gasolina pelo mundo, Ford começou a se preocupar com os problemas ambientais causados pela utilização de combustíveis fósseis. Então, junto com Edison, desenvolveu um projeto para produção de um Modelo Ford T elétrico e barato. Porém, uma sabotagem impediu o sucesso do projeto: as baterias, que saíam em boa condição da fábrica de Edison, em Nova Jersey, não funcionavam quando chegavam à fábrica da Ford, em Detroit. Quando a dupla tentou fazer uma bateria à prova de manipulações, para evitar a sabotagem, seus laboratórios foram destruídos por um misterioso incêndio.
E a conspiração continua, de certa forma, até os dias de hoje. Basta assistir ao documentário Who Killed the Electric Car (Quem Matou o Carro Elétrico?) de Chris Paine, para perceber isso. O filme conta a história do carro elétrico EV1, fabricado pela GM em 1996, mas que misteriosamente foi tirado do mercado pouco tempo depois, e todas suas unidades foram destruídas. O filme, apesar de focar na história do EV1, amplia-se para a história geral dos carros elétricos, e aponta uma série de fatores e grupos (como a indústria petrolífera e o próprio governo norte-americano) como culpados pela morte do carro elétrico.
História do Carro Elétrico:
Lobby, Política e Trapassa.
Eu vi uma dica muito bacana no Sustentabilidade é Acção,
da portuguesa Manuela. Falo do documentário Who Killed the Electric Car?,
que conta uma história que me surpreende: a de como nasceu e, de certa forma,
morreu, o carro elétrico nos EUA. Não fazia ideia que a tecnologia de carros
elétricos não era algo novo, e que vem lá do começo do séculos passado. Sempre
vi notícias de carros elétricos e híbridos, achando-os a última novidade em
tecnologia. Pelo visto, estava bastante errado e ingenuinamente iludido.
Acredite, ainda há muito petróleo a ser extraído,
logo, muito dinheiro a ser ganho, o que significa que qualquer outra
alternativa que possa ser mais barata ao consumidor vai de encontro a essa
lógica e, consequentemente, será contrariada, caçada e tão logo eliminada –
como o foi o carro elétrico. E nessa luta vale tudo: campanhas de sabotagem dos
produtos, lobby, e as relações públicas da pior categoria.
No decorrer do documentário são apresentadas várias
razões pelas quais o carro elétrico foi tirado das ruas: pela pressão das
petrolíferas, por uma questão óbvia, pelas próprias empresas automobilísticas,
que não previam o sucesso do veículo, pois viam nele a ameaça da perfeição de
um carro prático, urbano, limpo e de fácil manutenção. Claro, afinal não era
necessário consumir os produtos derivados, como óleo de motor e até próprias
peças do mesmo – já que não há motor de combustão no elétrico. Não se pode
deixar de fora também aquele que deveria ser o maior motivador a uma transição
para uma economia verde: o Governo. O governo dos EUA [o mesmo Bush dos
conflitos no Oriente Médio por petróleo] apoiou o boicote aos carros elétricos,
isso é fato, e não só por conceder incentivos a empresas petrolíferas, mas na
própria falta de respaldo legal a outras alternativas. É como diz um dos
entrevistados: usa-se o dinheiro arrecadado com impostos para guerras,
incentivos a grandes empresas, mas não para se preparar e garantir um futuro
melhor.
O Brasil se diz ser “autosuficiente” em petróleo,
mas ainda precisa importar para garantir a qualidade de seu combustível. O
Governo Brasileiro está boicotando seu povo e seu desenvolvimento de forma
sustentável, assim como o faz o USA, para o beneficiamento de poucos,
depositando todos os seus recursos no Pré-Sal, ou seja, na tecnologia do século
passado, ao invés de investir em novos tipos de energias. O que seria isso se
não proteção e manutenção dos lucros, enquanto a maioria da população precisa
pagar quase R$ 3 num litro de gasolina? Que dicotomia é essa? Isso é
absurdamente desonesto e insustentável. Esse modelo de desenvolvimento não vai
agüentar por muito tempo, ele é injusto e falho.
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