quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Drumond 110 pelo mundo vasto mundo...


BOA...PESSOA!!!


 
                                     

terça-feira, 30 de outubro de 2012

SANDY: Atormentando o Clima e a Economia:


Quais as relações entre mega-furacão Sandy e aquecimento global? Até quando governos permanecerão apáticos diante dos riscos de catástrofe climática?

Os desastres provocados pelo aquecimento global podem assumir novas dimensões — concretas e simbólicas — nas próximas horas. Depois de se formar nas águas quentes do Caribe por volta do dia 20 e de ter provocado ao menos 67 mortes (51 das quais no Haiti), o furacão Sandy desviou-se para noroeste, ontem à noite, adquiriu velocidade e força e deve atingir, esta noite (29/10) a região mais povoada e rica dos Estados Unidos — a costa Nordeste. Os riscos de que castigue Nova York são, a esta altura (29/10, 15h), calculados em 93%.
Todas as observações feitas até o momento sugerem tratar-se de uma tormenta compoder de destruição extremo — a ponto de “ocupar um lugar na história do clima”, segundo escreveu, impressionado, o meteorologista Stu Ostro, do Weather Channel. Por isso, até mesmo poder, dinheiro e técnica, símbolos do domínio humano sobre a natureza, curvaram-se. Barack Obama e Mitt Rommey suspenderam suas campanhas, a uma semana das eleições para a Presidência. Em Nova York, as bolsas de valores sequer abriram hoje. Metrô, trens e ônibus deixaram de operar desde ontem à noite. Mais de 8 mil voos foram cancelados. Cerca de 370 mil pessoas foram removidas de suas casas e abrigadas em colégios. Numa cidade muito próxima do nível do mar, teme-se, além dos ventos, os efeitos das ondas e inundações.
Uma coincidência infeliz pode fazer com que o Sandy choque-se, ao derivar para o continente, com dois outros fenômenos atmosféricos graves, no nordeste dos EUA. De oeste para leste, desloca-se uma zona de baixas pressões, em altitude média. Do ártico, chega uma massa de ar frio polar. Alguns estudiosos temem que o choque acabe ampliando o poder destrutivo da tormenta principal.

Mas a força principal por trás de tempestades desta magnitude é o aquecimento global. Em fevereiro deste ano, Outras Palavras publicou “A era dos extremos climáticos começou“, um artigo de dois estudiosos ligados ao Earth Policy Institute. Baseados em vasta pesquisa de dados estatísticos, eles apontavam a clara correlação entre a elevação da temperatura atmosférica da Terra — 2011 integra uma sequência de anos muito quentes, conforme o gráfico acima — e fenômenos como grandes tempestades, cheias, secas ou ondas de calor. A análise é abrangente (os dados compilados vão das chuvas devastadoras na região serrana do Rio de Janeiro, naquele ano, à estiagem prolongada no Chifre da África, que pode ter causado 50 mil mortes por inanição). Um dos pontos destacados, porém, é o aumento da incidência e da força das tempestades tropicais.
Estudos mais específicos ajudam a compreender em detalhes a relação entre fenômenos como o Sandy e o aquecimento global. Em junho deste ano, três cientistas publicaram, no jornal da Academia Nacional de Ciências dos EUA, uma análise de todas as grandes tempestades tropicais registradas no país desde 1923. Sua conclusão é clara: fenômenos climáticos com a intensidade do furacão Katrina (que devastou Nova Orleans, em 2005) são são duas vezes mais frequentes em anos de temperaturas elevadas. Ainda mais eloquentes são os trabalhos científicos [1 2 3] que estão relacionando o aumento da extensão e do poder destrutivo das grandes tempestades com o derretimento do Oceano Ártico e as mudanças de temperatura no Atlântico Norte.
Uma estonteante cegueira tem impedido, até agora, que a sociedade norte-americana compreenda os riscos a que está submetida pela mudança climática. Noam Chomsky aponta, em outro texto recente (“Alienação à moda dos EUA“) como o tema é ocultado da opinião pública mesmo durante a campanha eleitoral. Sobre aquecimento global, diz ele, as diferenças entre os dois partidos “dizem respeito a quão entusiasticamente os ratos devem marchar até o abismo”…
 
Ontem, quando ficou claro que a tempestade Sandy rumaria para o nordeste dos Estados Unidos, um grupo de ativistas tentou quebrar este silêncio. Articulados pela rede 350.org, eles abriram, em plena Times Square, de Nova York, uma grande faixa exigindo: “chega de silêncio sobre o clima”.
Chomsky encerra seu artigo sobre campanhas eleitorais e alienação lembrando que, em épocas de declínio da democracia, a política institucional conduz de fato para o supérfluo e banal — mas as sociedades não estão obrigadas a aceitar este declínio. “A passividade costuma ser o caminho mais fácil, porém, quase nunca, o honroso”, lembra ele. Oxalá os desastres causados pelo Sandy sejam moderados — e ele sirva de alerta para evitar a grande catástrofe climática que continuará se armando, se as sociedades não forem capazes de pressionar os Estados.
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Inferno no Paraíso:


Caminhamos para onde?
Com tanta destruição
O deus dólar é a razão?
Que a tudo isso responde?
O responsável se esconde
Dá desculpas com torpeza
Não existe vida ilesa
A tanta voracidade
Também morre a humanidade

Quando fere a natureza 
A saúde do brasileiro está cada vez mais ameaçada por tantas doenças que esse tempo seco traz, as doenças respiratórias aumentam com esse tempo quente em todo o país, hospitais cheios, gastos com remédios, pessoas morrendo por causa da péssima qualidade do ar. As queimadas representam risco a toda a população, as pessoas ainda não estão conscientizadas que as queimadas são proibidas, mas mesmo assim usam-na para limpar terrenos.
Os animais também estão morrendo por causa dessas queimadas irregulares e criminosas, um bioma inteiro fica ameaçado, com o fogo das queimadas; entre outros animais silvestres milhares de cabeças de gado correm este risco sem falar é claro das diversas plantações, deixando os agricultores e fazendeiros numa situação desagradável.
Como estamos em tempo de transições política devemos exigir dos candidatos eleitos melhorias nas áreas florestais, forçando mais a segurança não deixando essas pessoas desinformadas acabarem com a área verde do país, sendo que esse ano o Brasil figura entre os países com o maior numero de focos de incêndio de toda a América. Você que utiliza fogo para limpar terrenos ou ate mesmo joga pontas de cigarros nas estradas, cuidado: a sua saúde, de sua família e de todo o país pode estar ameaçada. Estão sendo desenvolvidos projetos de ajuda a população para conscientizá-los sobre os riscos do fogo no meio ambiente.

Prosseguem neste caminho

Pondo bicho em extinção
Nesta nefasta ação
Virou um bicho daninho
Tornou-se um ser mesquinho
Acumula com avareza
Pra destruir tem destreza
Não repõe nem a metade
Também morre a humanidade
Quando fere a natureza.
Segundo alguns ambientalistas o Brasil com esse tempo seco atingiu a menor média de umidade do ar, nos meses de agosto e setembro; cerca de 10% apenas, uma média muito ruim... é como se estivéssemos vivendo em um forno e ainda mais com essas queimadas tudo piora.
Devemos então ser mais cautelosos antes de colocar fogo em algum terreno, se acaso você presenciar alguma pessoa fazendo isso; oriente, em último caso denuncie ao corpo de bombeiros e brigadas contra incêndios; se desejar procurar mais informações sobre as queimadas; e às cartilhas dos bombeiros; e de como se conscientizar para os riscos das queimadas, procure em sites, em livros e até em jornais.
Fogo - o Perigo das queimadas
E-mail: linhaverde.sede@ibama.gov.br
Fax: (61) 3321-7713

As queimadas são praticas comuns nos meses de maio e dezembro, são comuns as notícias de queimadas no interior do Brasil. Feitas tanto por pequenos agricultores como por grileiros, esse método de “limpeza” da área de plantio é uma técnica considerada arcaica e prejudicial tanto para o ecossistema quanto para a própria produção agrícola. Os nutrientes se vão a partir da queima do solo, prejudicando toda uma lavoura. O agricultor que opta pela queimada para sua plantação acaba tendo um benefício imediato, mas com um consequente prejuízo a médio e longo prazo. Após a queimada, o produtor tem um ano ou dois anos de boa produtividade, já que o processo acaba concentrando alguns nutrientes importantes para a plantação como o fósforo. Mas nos anos seguintes fica constatada uma perda excessiva dos nutrientes.
As queimadas no Brasil cresceram muito nos últimos anos. Mas a preocupação com esse assunto já é antiga. Ainda em 1820, José Bonifácio de Andrada e Silva disse que as queimadas são um ato de “ignorância, associada à preguiça e má fé”. Um exemplo dessa escalada é que em 2011 foram registrados 145 mil focos de calor pelos satélites do Inpe contra 359 mil em 2012, ou seja, mais que o dobro. Uma média simples de 2000 a 2007 mostra588 mil focos de calor por ano, com recordes absurdos como os de 2004, quando o Inpe registrou 1,2 milhão. As razões para tal crescimento é ampliação da fronteira agrícola e também, no caso de 2004, o clima seco. Em 2006, houve uma queda quando foram 520 mil focos, as explicações foram menor investimento do agronegócio, mais chuvas e a fiscalização intensa. (Ver mais detalhe no site: http://ambiente.hsw.uol.com.br/queimadas3.htm)

Minas Gerais

Superintendência do Ibama em Belo Horizonte

Marco Túlio Simões Coelho
Superintendente do Ibama em Belo Horizonte
 Substituto
Avenida do Contorno, nº 8.121
Bairro: Lourdes
30110-051 Belo Horizonte – MG
Coordenadas Geograficas Aproximadas (Utm)
Fuso 23 K E 609756,000 N 7795485,000
Tel: (31) 3555-6100, 3555-6101, 3555-6104 e 3555-6139
Fax: (31) 3555-6123
e-mail: marco.coelho@ibama.gov.br

Escritório Regional de Governador Valadares

Macenias Pereira de Souza
Chefe do Escritório Regional de Governador Valadares

Av. Minas Gerais, 776, Ed. Lincoln Byrro, Salas A a D, Centro
35010-151 Governador Valadares – MG
Telefax: (33) 3277-5522
e-mail: macenias.souza@ibama.gov.br

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Mim:TARZAN Você JANE...

O arvorismo  é uma recente prática esportiva de aventura. Consiste na travessia de um percurso suspenso entre plataformas montadas na copas das árvores. Esse percurso é preparado de maneira estratégica, utilizando cabos de aço e cordas, com o objetivo maior de aumentar o desafio e a adrenalina dos aventureiros. Pode ser necessárias tirolesas ou outras formas de superar os obstáculos que podem ser naturais ou não.
Não é necessário ser atleta para praticar o arvorismo, mesmo porque o percurso é acompanhado por monitores. Além disso, a todo um aparato de segurança, chamado de kit arvorismo. O kit arvorismo é composto por: cabo de segurança, cadeirinha, polia, mosquetão e capacete.
Existem três modalidades de arvorismo:
O Arvorismo Acrobático – foi criado a partir arvorismo técnico, com o objetivo da diversão, do desafio. Com esse objetivo, é aumentado o grau de dificuldade dos obstáculos durante o percurso. São necessários equilíbrio, coordenação e ousadia.
Arvorismo Técnico – é o estilo utilizado normalmente por pesquisadores, com o objetivo de transpor as copas das árvores. Os pesquisadores normalmente têm seus próprios equipamentos.
Arvorismo Contemplativo – diferente das outras modalidades, no arvorismo contemplativo não há a necessidade dos equipamentos de segurança. O percurso é preparado com proteções laterais, plataformas mais amplas, e passarelas firmes entre as árvores, diminuindo muito a dificuldade e os desafios. O objetivo único é a contemplação da natureza.
O arvorismo técnico teve origem na Costa Rica, nos anos 80, por uma necessidade de cientistas que precisavam não só coletar espécies nas copas das árvores, mas permanecer nas alturas para observar o comportamento das espécies.
Para tanto, construíram plataformas estruturadas para possibilitar o pernoite nesses locais, dando origem ao arvorismo contemplativo.

Como prática esportiva, foi desenvolvida na Nova Zelândia e na França, a partir dos anos 90. Com o tempo, os percursos foram melhorados, foi aumentado o grau de dificuldade dos percursos, criando assim o arvorismo acrobático.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Seja realista...exija o impossível:


                       Utopia é tudo que não foi pensado...

É sabido que a revolução cultural dos anos 1960 e 70 provocaram alterações nas reivindicações do discurso social. Se antes os protestos contra a acumulação do capital e exploração do proletariado davam o tom das críticas endereçadas ao sistema capitalista, no que o sistema respondia com seu aparato repressivo e pequenas concessões trabalhistas. Na segunda metade século XX tem-se as grandes mobilizações da classe popular pela ampliação dos direitos civis e pela liberdade de expressão, reclamada pela classe média urbana. A maneira do filme “Um convidado bem trapalhão”, produzido no mítico ano de 1968, o espírito revolucionário faz-se pouco caso da sociedade burguesa, centrada na manutenção da tradição. Aos poucos novos e estranhos elementos reivindicam participação numa festa pouco tolerante a incorporação de convidados inesperados.


A resposta do sistema hegemônico é novamente a repressão e deslocamento para uma liberdade voltada para o consumo. Numa recuperação inesperadamente rápida o que fica para geração pós-68 é não mais que um hedonismo permissivo, que se desenvolve por meio de um mecanismo de opressão mais aperfeiçoado por ser mais potente e menos perceptível: se antes o indivíduo era expressamente proibido de gozar de seu próprio corpo, atualmente ele é continuamente estimulado a desfrutar de tudo o que o mercado tem a lhe oferecer, mas é diante de sua impossibilidade de tolerar uma overdose de prazer que parece não ter limites, nem motivos que ele sofre, basta lembrarmos do filme “Clube da luta” onde o personagem principal torna-se infeliz , insensível e incapaz de viver a vida se não recorrer a práticas radicais de obter prazer.



 No campo político muito pouco se salva. Se os jovens utópicos da geração de 68 usavam calças rasgadas (ou não as usavam), vestiam camisetas coloridas e despenteavam os cabelos para dizer não a imposição do modelo capitalista liberal, cujo paradigma é o empresário de terno e cabelo engomado. Atualmente, no entanto, o modelo neoliberal do capitalismo democrático parece ser considerado a forma mais aperfeiçoada de sociedade possível. Seus defensores em sua maioria consideram a possibilidade de no máximo alguma pequena reforma ali, ou um aperfeiçoamento do sistema econômico acolá. O consenso parece ser o de que este realmente é o modelo socioeconômico definitivo.
                                                             Sejamos realistas...

 O jovem médio é levado a crer que seu sonho deva ser construído em torno de algum empreendimento financeiro, principalmente no meio da informática ou construir uma carreira em alguma multinacional através de uma dedicação integral como um eficiente “colaborador”.
Longe de querer parecer pessimista, acredito que ainda há esperança e ela se encontra justamente com a população semi-alfabetizada, subempregada, mal-remunerada e explorada. É ao lado dos desfavorecidos de todas as formas que devemos estar, pois eles são o sintoma de que algo não vai bem. Gerações e mais gerações de marginalizados são a evidencia de que algo nunca esteve bem. Se forem ignorados como continuamente tem sido feito, qualquer luta contra uma visão social de mundo hegemônica perde seu potencial subversivo.
Não gosto do conceito de inclusão, pois traz uma enorme carga semântica. Incluir significa submeter uma parte a um conjunto maior, situado num contexto superior, tido como universal. Significa em última instância abdicar de certa singularidade que diferencia. Quando nos referimos ao sistema socioeconômico capitalista estamos falando da lógica do grande mercado de consumo. Portanto, falar em inclusão dos excluídos quer dizer uma humanização desse mercado para absorver os que dele não participam. Hora, é a própria existência de várias gerações de “excluídos” que denuncia a ilusão de universalidade pretendida pelo mercado consumista.
Sendo assim, é apenas o engajamento nas diversas lutas ao lado dos explorados que se sustentada, faz vacilar as certezas de um sistema baseado na ilusão de uma universalidade. As resistências e dificuldades que não cessam de se apresentar nessa empreitada são os maiores indicadores da potência subversiva dos não favorecidos.
Se não considerarmos a oposição entre os exploradores e as classes exploradas, corremos o risco de acreditar num mundo onde Steve Jobs foi o grande humanista da última década.



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Novo Código Florestal no varal:


Dilma faz nove vetos ao texto do Código Florestal, anuncia ministra

Intenção é não estimular desmatamento ilegal, disse Izabella Teixeira.
Decreto presidencial vai suprir 'vácuos' deixados pelos vetos.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou nesta quarta-feira (17) que a presidenteDilma Rousseff decidiu vetar nove itens da medida provisória aprovada pelo Congresso que altera o texto do novo Código Florestal.
Um decreto presidencial será publicado na edição desta quinta do "Diário Oficial da União"  para suprir "vácuos" ocasionados em razão dos vetos.
Os vetos presidenciais, segundo a ministra, foram fundamentados em três princípios: “Não anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar a inclusão social no campo em torno dos pequenos proprietários”, disse.
                                                          saiba mais
O texto aprovado pela comissão mista do Congresso desagradou ao governo porque beneficiou médios e grandes produtores.
A presidente Dilma decidiu resgatar sua versão do que ficou conhecido como “escadinha”, que havia sido modificada pelo Congresso. O dispositivo cria regras diferentes de recomposição nas margens de rios, de acordo com o tamanho da propriedade.
Os parlamentares determinaram que para propriedades de 4 a 15 módulos fiscais com cursos de água de até 10 metros de largura, a recomposição de mata ciliar seria de 15 metros. O texto original, a ser recuperado com o veto presidencial, era mais rígido e determinava que propriedades de 4 a 10 módulos teriam que recompor 20 metros.
Os grandes proprietários também foram beneficiados pelas modificações da comissão mista, que derrubou a exigência mínima de recomposição de mata ciliar de 30 metros para 20 metros. Essa alteração foi vetada e a exigência voltou a ser de 30 metros.
CAR
O decreto que será publicado nesta quinta-feira, além de retomar a “escadinha”, estipula procedimentos do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA).
“Além de resgatar a escadinha, [o decreto] institui o sistema de Cadastro Ambiental Rural, um sistema informatizado que vai recepcionar as bases de informações de todos os estados”, afirmou Izabella Teixeira.
Segundo a ministra, Dilma vetou "todo e qualquer texto que leve ao desequilíbrio entre o social e o ambiental, entre a proteção ambiental e a inclusão social”.
“Não entende o governo que nós devemos reduzir a proteção ambiental para médios e grandes proprietários. Há um equilíbrio, esse foi o equilíbrio que nós encontramos na escadinha”, afirmou Izabella Teixeira.
Rios intermitentes
 Outro ponto vetado pela presidente também diz respeito à recomposição de margens de rios. O texto aprovado pelo Congresso determinou que rios intermitentes (cujo curso tem água apenas em determinado período do ano) de até 2 metros deveriam ter recuperação de 5 metros para qualquer tamanho de propriedade.

“Houve um veto de um inciso dizendo sobre rios de até 2 metros intermitentes [que determinava] APP [área de preservação permanente] para todo mundo de cinco metros. Foi vetado”, afirmou Izabella Teixeira.

                                                                           Frutíferas
A presidente vetou outro ponto polêmico entre os ruralistas, que é a possibilidade de recompor áreas de proteção permanente degradadas com espécies frutíferas, e não apenas com vegetação nativa. Segundo a ministra, fica proibida a monocultura de árvores frutíferas na recuperação de APPs.
Outros pontos vetados e que não serão contemplados no decreto poderão ser tratados por meio de outros instrumentos, como atos do Ministério do Meio Ambiente, segundo Izabella Teixeira.
A ministra não detalhou todos os nove vetos, que serão conhecidos após a publicação nesta quinta-feira no "Diário Oficial da União".

 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A 3ª Guerra já começou...???


Russos descobrem sofisticado vírus de computador


Arma cibernética mais letal da história da informática, segundo analistas, afeta sistemas no Oriente Médio

Uma epidemia de grande escala, que pode pôr fim àquele “mundo que nós conhecemos”, ameaça a humanidade. Esta declaração foi feita pelo fundador de um dos laboratórios de luta contra os vírus mais famoso na Rússia, Evgueni Kaspersky.


Um dos vírus mais sofisticados da história da informática atingiu uma série de computadores ao redor do Oriente Médio com a intenção de espionagem e sabotagem de órgãos governamentais e militares. A descoberta foi feita pela empresa de segurança cibernética Kaspersky Lab, da Rússia, que ainda tenta decodificar o programa capaz de infectar algumas das máquinas mais protegidas do mundo.
De acordo com especialistas russos, o vírus, denominado Flame, é bem mais poderoso do que o Stuxnet, responsável por sabotagens no programa nuclear iraniano entre 2009 e 2010. "Essa é a arma cibernética mais sofisticada criada em toda a história", declarou a empresa em comunicado.
A suspeita, assim como no caso anterior, é de que um Estado esteja por trás do desenvolvimento do programa. Os alvos são Irã, Arábia Saudita, Síria, os territórios palestinos, Líbano e Egito, levando alguns analistas a afirmar que os serviços de espionagem de Israel ou dos EUA sejam os responsáveis pelo desenvolvimento do vírus.
Responsabilidade. No caso do Stuxnet, os israelenses nunca confirmaram e tampouco negaram o envolvimento na ação que danificou algumas centrifugas iranianas.
O vírus, segundo a Kaspersky, é capaz de coletar e deletar informações, além de conseguir ativar microfones de outros computadores que, mesmo desligados, podem gravar a conversa de pessoas.
"É fantástica e incrível a complexidade do vírus. A quantidade de códigos é tamanha que ninguém detectou a existência do Flame em dois anos", afirmou Alexander Gostev, chefe de segurança da empresa russa. De acordo com ele, a Kaspersky Lab, que é uma das mais conceituadas do mundo, "demorou seis meses para analisar o Stuxnet".
Na avaliação de Gostev, o Flame "é 20 vezes mais complexo" do que o Stuxnet, "Acho que precisaremos de pelo menos dez anos para entender tudo", acrescentou o analista ao comentar sobre a nova arma cibernética, que também é conhecida como Wiper ou Viper, apesar de alguns analistas, incluindo os da Kaspersky, os colocarem em grupos separados.
O Ministério do Petróleo do Irã, país que foi alvo de 198 ataques do Flame, pediu para que a União de Telecomunicações Internacional da ONU investigue ataques contra seus sistemas, incluindo roubo de dados.
Instalação. De acordo com os russos, o vírus instala, inicialmente, um programa de seis megabytes, antes de contaminar o computador com o restante. Eles não sabem, no entanto, como a arma cibernética atinge as máquinas.
His spies ... idiots do not know the difference between a bomb and a pot of shit
Do not follow me. I'm also lost.
Sie mir nicht folgen. Ich bin auch verloren.
Не следуйте за мной. Я тоже потерял.
Ne me suivez pas. Je suis aussi perdu.
אל תלכו אחרי. אני גם הולך לאיבוד.
דו זאלסט נישט נאָכגיין מיר. איך בין אויך פאַרפאַלן.
لا يتبعني. أنا فقدت أنا أيضا.
No me sigas. También estoy perdido.

Que ironia! O objetivo dos militares americanos ao inventar a internet na década de 1960 era justamente tornar invulneráveis seus sistemas de defesa, mesmo diante de um ataque nuclear pesado. O raciocínio era que, com computadores interligados, seria possível comandar uma resposta rápida, ainda que grandes cidades como Washington e Nova York fossem obliteradas.

Hoje, a rede transcendeu sua função de guerra. Ou melhor, transformou-se num campo de batalha à parte, que promete definir o destino de nações. Saem armas nucleares, entram vírus de computador.

vírus, chamado Flame, transformava qualquer computador no melhor espião de que se tem notícia. Ele podia capturar telas, gravar conversas de chat e de VoIP (telefonia via internet, como o Skype) e até mesmo ligar microfones para gravar diálogos próximos ao computador, assim como vasculhar outros dispositivos nas redondezas, via conexões Bluetooth. Recolhia todos os dados e mandava, pela internet, aos seus criadores.

Mesmo depois de ter sido descoberto, o Flame continua um enigma. Assim que o Kaspersky Lab disparou o alerta, os responsáveis pela criação acionaram um sistema de "autodestruição", em que ovírus se apaga dos computadores infectados sem deixar vestígios. Em um dia, o programa sumiu do ciberespaço.

O nível de complexidade (são 20 MB de programação) sugere que o Flame não tenha sido criado por algum hacker na solidão de seu quarto. É certo que se trata da combinação de uma equipe brilhante, focada e numerosa, trabalhando exclusivamente nisso por meses (ou anos). Ou seja, só poderia ser viabilizado por um governo.

Não é a primeira vez que se ouve falar de vírus como arma de guerra. Na verdade, trata-se apenas da última novidade numa frente de batalha que começou a ser explorada nos últimos anos. Sua primeira vítima foi o programa nuclear do Irã.

Entre novembro de 2009 e fevereiro de 2010, um vírus chamado Stuxnet se infiltrou nas máquinas que controlavam as centrífugas de enriquecimento de urânio iranianas e danificou mais de mil delas, simplesmente aumentando sua rotação.

O Stuxnet foi obra do governo americano, em colaboração com a inteligência israelense. O programa, cujo codinome é Olympic Games, teve sua natureza revelada pelo jornalista David Sanger, do New York Times, no recente livro Confront and Conceal ("Confrontar e Ocultar"). Agora, o vice-premiê israelense Moshe Ya'alon sugeriu o envolvimento de seu governo também no Flame.

Uma coisa é certa: esse é só o começo de uma série de ciberbatalhas que virão. E o temor maior é que qualquer das partes envolvidas no conflitos perca a paciência e resolva partir para a ignorância - com bombas de verdade. Os iranianos, até agora, não reagiram porque - além de terem um poder militar limitado em relação ao dos EUA - acharam por muito tempo que os problemas com as centrífugas fossem técnicos, não sabotagem.

De toda forma, é um barril de ciberpólvora que já mobiliza diplomatas a pedir a redação de um tratado contra o desenvolvimento e uso de ciberarmas. Esforço semelhante foi visto no passado para banir a colocação de armamento no espaço. Um tratado internacional foi assinado em 1967, mas depois os americanos decidiram sair do acordo. O raciocínio do Pentágono foi: "Não vale a pena cumprir esse tratado se nossos inimigos não seguirem também. E, como provavelmente não vão seguir, o melhor mesmo é sair fora antes". Foi a lógica que prevaleceu na retomada do velho programa Guerra nas Estrelas de defesa antimísseis.

Isso também deve valer para as ciberarmas. Se não forem os EUA e Israel, outros países optarão pelo uso de vírus es-piões ou sabotadores - o que derruba qualquer real esforço para banir seu uso.

O único caminho para se proteger da guerra cibernética será, ironicamente, eliminar as vantagens estratégicas das redes de computador e desconectar as máquinas. Assim, a infraestrutura governamental seria mais bem protegida - deixando apenas o pobre cidadão comum (nós) na linha de tiro. Legal, né?

FACEBOOK É O MAIOR VEÍCULO DE ESPIONAGEM JÁ CRIADO.

 O fundador do WikiLeaks, Julian Assange em entrevista exclusiva à agência RT (anteriormente conhecida como Russia Today) citando que Facebook é a maior ferramenta de espionagem da história. De acordo com Assange, o…Read More http://dinamicaglobal.wordpress.com/category/espionagem-pessoal/