Faço versos por
prazer,
Como quando era
criança.
Quero transmitir
aos netos
O que trago na
lembrança.
Mas na hora da
verdade,
Eu gosto é de
versejar,
Dos passarinhos às
flores,
E tudo o mais que
eu amar.
Na maior parte das
vezes
Não sei o que vou
escrever.
Anima-me o próprio
lápis
A procurar no meu
ser.
Nasce o verso de
mansinho,
Vem do fundo da
minha alma,
E quando chega ao
papel,
O meu coração se
acalma.
Depois lá chega
mais outro
E tudo se passa
igual.
A emoção dum
momento
Continua em ritual.
Daí resulta o
prazer
Da pequena criação.
Se todos somos
poetas,
- Onde está a
admiração?!
Nenhum comentário:
Postar um comentário