Russos descobrem sofisticado vírus de computador
Arma cibernética mais letal da história da informática, segundo analistas, afeta sistemas no Oriente Médio
Uma epidemia de grande escala, que pode pôr fim àquele “mundo que nós conhecemos”, ameaça a humanidade. Esta declaração foi feita pelo fundador de um dos laboratórios de luta contra os vírus mais famoso na Rússia, Evgueni Kaspersky.
Um dos vírus mais sofisticados da história da informática atingiu uma série de computadores ao redor do Oriente Médio com a intenção de espionagem e sabotagem de órgãos governamentais e militares. A descoberta foi feita pela empresa de segurança cibernética Kaspersky Lab, da Rússia, que ainda tenta decodificar o programa capaz de infectar algumas das máquinas mais protegidas do mundo.
De acordo com especialistas russos, o vírus, denominado Flame, é bem mais poderoso do que o Stuxnet, responsável por sabotagens no programa nuclear iraniano entre 2009 e 2010. "Essa é a arma cibernética mais sofisticada criada em toda a história", declarou a empresa em comunicado.
A suspeita, assim como no caso anterior, é de que um Estado esteja por trás do desenvolvimento do programa. Os alvos são Irã, Arábia Saudita, Síria, os territórios palestinos, Líbano e Egito, levando alguns analistas a afirmar que os serviços de espionagem de Israel ou dos EUA sejam os responsáveis pelo desenvolvimento do vírus.
Responsabilidade. No caso do Stuxnet, os israelenses nunca confirmaram e tampouco negaram o envolvimento na ação que danificou algumas centrifugas iranianas.
O vírus, segundo a Kaspersky, é capaz de coletar e deletar informações, além de conseguir ativar microfones de outros computadores que, mesmo desligados, podem gravar a conversa de pessoas.
"É fantástica e incrível a complexidade do vírus. A quantidade de códigos é tamanha que ninguém detectou a existência do Flame em dois anos", afirmou Alexander Gostev, chefe de segurança da empresa russa. De acordo com ele, a Kaspersky Lab, que é uma das mais conceituadas do mundo, "demorou seis meses para analisar o Stuxnet".
Na avaliação de Gostev, o Flame "é 20 vezes mais complexo" do que o Stuxnet, "Acho que precisaremos de pelo menos dez anos para entender tudo", acrescentou o analista ao comentar sobre a nova arma cibernética, que também é conhecida como Wiper ou Viper, apesar de alguns analistas, incluindo os da Kaspersky, os colocarem em grupos separados.
O Ministério do Petróleo do Irã, país que foi alvo de 198 ataques do Flame, pediu para que a União de Telecomunicações Internacional da ONU investigue ataques contra seus sistemas, incluindo roubo de dados.
Instalação. De acordo com os russos, o vírus instala, inicialmente, um programa de seis megabytes, antes de contaminar o computador com o restante. Eles não sabem, no entanto, como a arma cibernética atinge as máquinas.
His spies ... idiots do not know the difference between a bomb and a pot of shit
Do not follow me. I'm also lost.
Sie mir nicht folgen. Ich bin auch verloren.
Не следуйте за мной. Я тоже потерял.
Ne me suivez pas. Je suis aussi perdu.
אל תלכו אחרי. אני גם הולך לאיבוד.
דו זאלסט נישט נאָכגיין מיר. איך בין אויך פאַרפאַלן.
لا يتبعني. أنا فقدت أنا أيضا.
No me sigas. También estoy perdido.
Que ironia! O objetivo dos militares americanos ao inventar a internet na década de 1960 era justamente tornar invulneráveis seus sistemas de defesa, mesmo diante de um ataque nuclear pesado. O raciocínio era que, com computadores interligados, seria possível comandar uma resposta rápida, ainda que grandes cidades como Washington e Nova York fossem obliteradas.
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Que ironia! O objetivo dos militares americanos ao inventar a internet na década de 1960 era justamente tornar invulneráveis seus sistemas de defesa, mesmo diante de um ataque nuclear pesado. O raciocínio era que, com computadores interligados, seria possível comandar uma resposta rápida, ainda que grandes cidades como Washington e Nova York fossem obliteradas.
Hoje, a rede transcendeu sua função de guerra. Ou melhor, transformou-se num campo de batalha à parte, que promete definir o destino de nações. Saem armas nucleares, entram vírus de computador.
O vírus, chamado Flame, transformava qualquer computador no melhor espião de que se tem notícia. Ele podia capturar telas, gravar conversas de chat e de VoIP (telefonia via internet, como o Skype) e até mesmo ligar microfones para gravar diálogos próximos ao computador, assim como vasculhar outros dispositivos nas redondezas, via conexões Bluetooth. Recolhia todos os dados e mandava, pela internet, aos seus criadores.
Mesmo depois de ter sido descoberto, o Flame continua um enigma. Assim que o Kaspersky Lab disparou o alerta, os responsáveis pela criação acionaram um sistema de "autodestruição", em que ovírus se apaga dos computadores infectados sem deixar vestígios. Em um dia, o programa sumiu do ciberespaço.
O nível de complexidade (são 20 MB de programação) sugere que o Flame não tenha sido criado por algum hacker na solidão de seu quarto. É certo que se trata da combinação de uma equipe brilhante, focada e numerosa, trabalhando exclusivamente nisso por meses (ou anos). Ou seja, só poderia ser viabilizado por um governo.
Não é a primeira vez que se ouve falar de vírus como arma de guerra. Na verdade, trata-se apenas da última novidade numa frente de batalha que começou a ser explorada nos últimos anos. Sua primeira vítima foi o programa nuclear do Irã.
Entre novembro de 2009 e fevereiro de 2010, um vírus chamado Stuxnet se infiltrou nas máquinas que controlavam as centrífugas de enriquecimento de urânio iranianas e danificou mais de mil delas, simplesmente aumentando sua rotação.
O Stuxnet foi obra do governo americano, em colaboração com a inteligência israelense. O programa, cujo codinome é Olympic Games, teve sua natureza revelada pelo jornalista David Sanger, do New York Times, no recente livro Confront and Conceal ("Confrontar e Ocultar"). Agora, o vice-premiê israelense Moshe Ya'alon sugeriu o envolvimento de seu governo também no Flame.
Uma coisa é certa: esse é só o começo de uma série de ciberbatalhas que virão. E o temor maior é que qualquer das partes envolvidas no conflitos perca a paciência e resolva partir para a ignorância - com bombas de verdade. Os iranianos, até agora, não reagiram porque - além de terem um poder militar limitado em relação ao dos EUA - acharam por muito tempo que os problemas com as centrífugas fossem técnicos, não sabotagem.
De toda forma, é um barril de ciberpólvora que já mobiliza diplomatas a pedir a redação de um tratado contra o desenvolvimento e uso de ciberarmas. Esforço semelhante foi visto no passado para banir a colocação de armamento no espaço. Um tratado internacional foi assinado em 1967, mas depois os americanos decidiram sair do acordo. O raciocínio do Pentágono foi: "Não vale a pena cumprir esse tratado se nossos inimigos não seguirem também. E, como provavelmente não vão seguir, o melhor mesmo é sair fora antes". Foi a lógica que prevaleceu na retomada do velho programa Guerra nas Estrelas de defesa antimísseis.
Isso também deve valer para as ciberarmas. Se não forem os EUA e Israel, outros países optarão pelo uso de vírus es-piões ou sabotadores - o que derruba qualquer real esforço para banir seu uso.
O único caminho para se proteger da guerra cibernética será, ironicamente, eliminar as vantagens estratégicas das redes de computador e desconectar as máquinas. Assim, a infraestrutura governamental seria mais bem protegida - deixando apenas o pobre cidadão comum (nós) na linha de tiro. Legal, né?
FACEBOOK É O MAIOR VEÍCULO DE ESPIONAGEM JÁ CRIADO.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange em entrevista exclusiva à agência RT (anteriormente conhecida como Russia Today) citando que Facebook é a maior ferramenta de espionagem da história. De acordo com Assange, o…Read More http://dinamicaglobal.wordpress.com/category/espionagem-pessoal/
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