Alerta
Marcha em Brasília acende sinal amarelo no Palácio do Planalto
Preocupada com a onda de protestos que tomou conta das principais capitais, nos últimos dias, a equipe da presidente Dilma Rousseff monitora cada vez mais de perto os movimentos de rua, que assumiram proporções inesperadas. Embora Dilma afirme que manifestações pacíficas são “legítimas e próprias da democracia”, a marcha que tomou conta da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes acendeu o sinal amarelo no Palácio do Planalto.
A sequência de manifestações — convocada principalmente
pelas redes sociais — foi agravada após a confusão no último protesto em São
Paulo, na quinta-feira (13), que terminou com manifestantes e jornalistas
feridos, além
de mais de 240 detidos. O grande número de ações populares
levou a presidente
Dilma Rousseff a se pronunciar sobre o assunto. Segundo a
ministra da Secretaria de Comunicação, Helena Chagas, a presidente considera
que as manifestações pacíficas são próprias da democracia e é próprio dos
jovens se manifestarem. A presidente esteve com o secretário-geral da
presidência, Gilberto Carvalho, que admitiu estar preocupado com a onda de
manifestações, mas garantiu que o governo busca o diálogo.
Essa sequência de protestos é motivada por uma sensação de 'mal-estar coletivo', compartilhada em especial pela juventude das grandes cidades. Essa é a análise dos especialistas ouvidos pela BBC Brasil. O fenômeno seria mais social do que político e concentra-se nas regiões metropolitanas, onde as sucessivas políticas públicas executadas por governantes locais teriam deixado de atender aos principais anseios da população, sobretudo os mais jovens.
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