quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

LUCAS MIYAHARA: JOIA RARA DA AMA LAPINHA

Associação dos Moradores Agricultores e Apicultores da Lapinha APA RIO PICÃO MORRO DO PILAR MG BRASIL.
Conheça mais sobre a AMA LAPINHA no site:http://www.4cantosdomundo.org.br/ama-lapinha/
 
     Em visita a Cidade de Morro do Pilar no dia 27/02/2013 a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de Dom Joaquim MG, onde fomos recebidos pelo PRESIDENTE E CORDENADOR GERAL DA AMA LAPINHA DE MORRO DO PILAR : LUCAS HAJIME DE OLIVEIRA MIYAHARA da: Associaçao dos Moradores Agricultores e Apicultores da Comunidade da Lapinha APA RIO PICÃO MORRO DO PILAR. 
     Dentre os vários projetos em desenvolvimento pela AMA LAPINHA, nos chamou a atenção em especial os trabalhos de cercamento de nascentes, a demarcação de áreas de florestas para preservação e recebimento do BOLSA VERDE pago pelo governo do Estado de MG; aos produtores cadastrados no programa, bem como a parceria com a Comunidade local no desenvolvimento e manutenção de viveiros de mudas, coleta de sementes e comercialização das mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para reflorestamento de áreas degradadas.
 
     Verificamos também o engajamento da comunidade local nos Projetos Sociais da Ama Lapinha através de Associações de Pequenos Artesãos, que confeccionam os famosos chapéus tradicionais da Cidade de Morro do Pilar e os vendem coletivamente conseguindo melhores preços e mercados externos; eliminando os ganaciosos atravessadores, que sempre exploravam os produtores. Visitamos um espaço da Associação dedicado ao manufaturamento de embalagens para panificadoras (invólucros que protegem os bolos ao serem assados, evitando o contato direto com as formas de alumínio), onde trabalham com mais de 150 pessoas gerando renda e qualidade de vida as famílias envolvidas no projeto.
Conheça o trabalho do GRUPO TRAMA no BLOG:http://tramamulher.blogspot.com.br/
 
 
        Tivemos uma grata oportunidade de constatarmos o quanto é importante para as Comunidades a participação nestes projetos tão bem conduzidos pelo Cordenador: LUCAS HAJIME DE OLIVEIRA MIYAHARA, um jovem sonhador, idealizador e batalhador pelas causas Ecológicas e Sociais da região. Visitamos os atrativos turísticos, que são bem acessíveis com estradas em ótimas condiçoes e muito bem sinalizadas com placas educativas. Na oportunidade mantivemos contatos preliminares para celebração de parcerias entre a AMA LAPINHA e suas Associações e a Cidade de Dom Joaquim, que tem muito em comum com a realidade de Morro do Pilar, pois ambas vivenciam momentos históricos de crescimento econômico com a implantação de mineradoras, que podem gerar também graves transtornos e degradações ambientais e sociais.
 
AMA LAPINHA DE MORRO DO PILAR: PRESIDENTE E CORDENADOR GERAL: LUCAS HAJIME DE OLIVEIRA MIYAHARA.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Caminhando e plantando...

 



                                                                            
                                        Como Participar?
Assim como ações irresponsáveis de inúmeras pessoas e organizações continuam a ameaçar nossos recursos naturais, notamos, por outro lado, uma crescente disposição de muitos membros da sociedade civil à tomarem iniciativas que auxiliem em reverter este quadro.
Em nossa vida diária, grande parte de nossas atividades repercutem de alguma forma no meio ambiente. Seja pela queima de combustíveis fósseis em nossos automóveis, pelo nosso consumo de alimentos, muitos dos quais foram plantados ou criados em áreas que eram antes Mata Atlântica, seja pelos recursos naturais que usamos em nossas casas, como madeira, granito, ou água. Temos todos um “déficit” com o meio ambiente.

Ao nos tornarmos conscientes de nossa responsabilidade individual e tomarmos iniciativas para auxiliar na diminuição do quadro de depredação que está ocorrendo, estaremos ajudando a reverter este quadro.
De forma a orientar os usuários do Florestas do Futuro, desenvolvemos uma calculadora de carbono, através da qual você poderá estimar a emissão de CO2 decorrente de suas atividades diárias, e financiar o plantio do número de mudas necessários para compensar suas emissões. Ao garantir o plantio destas árvores, no entanto, estará também fazendo sua parte pela preservação de nossa biodiversidade e nossos recursos hídricos.
Aviso: os projetos de plantio somente serão liberados quando todos os requisitos necessários e exigidos no Regulamento Interno do Programa Florestas do Futuro estiverem preenchidos.
Você poderá também, ainda no cadastramento, direcionar suas árvores para a “Floresta Empresa”, o que também não é obrigatória por se tratar de uma Gincana entre algumas empresas participantes do Programa de Fidelidade Empresarial, que irão incentivar parceiros clientes e funcionários plantarem no site e direcionarem as mudas às suas florestas.
Os internautas que mais plantarem constarão na lista dos Maiores Plantadores e poderão receber em algum momento um brinde da SOS Mata Atlântica ou ser convidado a visitar um dos nossos projetos.
Qual se Compromisso com a Natureza?


Estudo realizado pelo Instituto Totum e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, estima que cada árvore da Mata Atlântica absorve 163,14 kg de gás carbônico (CO2) equivalente ao longo de seus primeiros 20 anos. O gás carbônico em excesso no ar é prejudicial, sendo uma das substâncias responsáveis por mudanças no clima. O estudo foi feito com base em análises de amostras do plantio de árvores nativas dos projetos Clickarvore e Florestas do Futuro, programas de restauração florestal  da Fundação SOS Mata Atlântica.
Para fazer a estimativa, foi  considerado um plantio médio de 1.667 plantas por hectare. A amostra abrangeu árvores de idades entre 3 a 11 anos, sendo projetada uma expectativa para a idade de 20 anos. “Esta é a segunda etapa do monitoramento dos plantios. Iniciamos o acompanhamento em 2007 somente em quatro áreas do projeto Clickarvore as quais remedimos no ano passado, além de incluir mais quatro áreas do projeto Florestas do Futuro. Isso nos permitiu ajustar a curva de crescimento construída anteriormente, que na época apontava valor de ca. 250kg de CO2e (gás carbônico equivalente) em 20 anos. Para chegar ao resultado da projeção, consideramos idades e espécies de árvores diferentes, no bioma, clima e diversidade da Mata Atlântica”, informa Fernando Lopes, diretor do Instituto Totum.
O estudo também estimou o sequestro de gás carbônico desde o início da implantação dos programas. Ao longo de 11 anos (de 2000 a 2011), o plantio de 23.354.266 árvores do Clickarvore retirou da atmosfera em torno de 1,05 milhão de toneladas de gás carbônico equivalente, ou seja, 7,27 kg de CO2e por árvore plantada por ano.  Já as 3.842.426 árvores do Florestas do Futuro sequestraram  194,23 mil toneladas de COequivalente,  o que corresponde à remoção anual de 10,11 kg de CO2e por árvore, de 2003 a 2011. As diferenças de absorção de CO2e  entre as áreas ocorrem devido a fatores diferentes, como espécie, clima e solo, que impactam o desenvolvimento das árvores em cada local avaliado.
Para assegurar a restauração de uma área degradada com essências nativas, o plantio deve seguir normas, como selecionar espécies adequadas para a região, averiguar a qualidade de sementes e de mudas, preparar o solo para o plantio e cuidar da manutenção da área. Se as normas forem seguidas, os reflorestamentos serão mais eficientes na remoção de gases do efeito estufa da atmosfera, com reconhecimento da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC).

A análise de ambos os programas de reflorestamento avaliou oito plantios nas regiões de Penápolis, Valparaíso, Ibaté, Andradina, Salesópolis, Itatiba e Itu, em São Paulo; e uma região no estado do Rio de Janeiro, em Pinheiral.  Foram medidas e identificadas 2.496 árvores,  de 128 espécies, distribuídas da seguinte forma: 1.199 árvores, de 81 espécies, pelo  programa Click  Árvore, e  1.297 árvores, de 93 espécies, do Florestas do Futuro. Para o cálculo de biomassa e do carbono, o relatório considerou as árvores com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) igual ou superior a 5 cm.
Segundo Rafael Bitante, Coordenador de Restauração Florestal da SOS Mata Atlântica, o aquecimento global há alguns anos vem sendo pauta nos noticiários e a cada dia, o reflexo desse fenômeno é sentido de maneira mais frequente pela vida na Terra. Diante deste cenário, cada vez mais empresas e pessoas procuram compensar as emissões de CO2, apontado como um dos principais gases causadores do efeito estufa (GEE). “A parceria com o Instituto Totum e a Esalq  são fundamentais para contribuir à ciência e subsidiar esforços na mitigação destes efeitos unindo a experiência da Fundação SOS Mata Atlântica na execução de projetos de restauração florestal para compensação ambiental”, destaca.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

PCA: VER PARA CRER...

Leiam PCA do Projeto Minas - Rio na íntegra clicando no link abaixo:
                          Plano de Controle Ambiental

Elaborado conforme diretrizes estabelecidas pelo órgão ambiental competente, o Plano de Controle Ambiental (PCA)contém informações que permitem caracterizar o empreendimento com base nos resultados dos levantamentos e estudos realizados pelo empreendedor.
O PCA é o documento norteador das ações mitigadoras que contêm os projetos executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados pelo EIA/RIMA na fase de Licenciamento Prévio.
Originalmente exigido pela resolução CONAMA 009/90, para a concessão da Licença de Instalação de atividade de extração mineral de todas as classes previstas no decreto-lei 227/67, o PCA tem sido extendido para o licenciamento de diversos tipos de atividades produtivas potencialmente poluidoras.
Apresentação

O Plano de Controle Ambiental – PCA é um dos documentos que acompanha o requerimento de licença ambiental tanto para os casos em que tenha sido exigido o Estudo de Impacto Ambiental – EIA, quanto para os casos em que tenha sido exigido o Relatório de Controle Ambiental – RCA.
O conteúdo do PCA é baseado no diagnóstico feito a partir do RCA ou partir do EIA. Dessa forma, o PCA permite ao empreendedor propor medidas para prevenir ou controlar os impactos ambientais decorrentes da instalação e da operação do empreendimento, bem como para prevenir ou corrigir outras não conformidades identificadas.
Caso já haja medidas de prevenção ou de controle já implementadas no empreendimento para o qual se está requerendo a licença, é também no PCA que o empreendedor irá demonstrar a eficiência dessas medidas ou irá propor as melhorias necessárias.
Este formulário para elaboração do PCA (versão 1-2006) é aplicável ao licenciamento de caráter preventivo ou corretivo de atividades industriais e está correlacionado com o conteúdo do novo formulário para elaboração do RCA (versão 1-2006), também específico para atividades industriais.
Um dos aspectos importantes deste formulário é a exigência de explicitação dos prazos e dos custos de instalação e de operação dos sistemas e das medidas de controle propostas, o que permitirá ao empreendedor, um dos signatários do PCA, conhecer previamente os valores dos investimentos a serem feitos e, a partir dessa informação, propor um cronograma condizente com a capacidade financeira da empresa, observadas as exigências da legislação ambiental.


                                          Estudos Ambientais Necessários ao Licenciamento
Em Minas Gerais, os estudos ambientais solicitados durante o processo de licenciamento ambiental são:
Estudo de Impacto Ambiental (EIA): deve ser elaborado por equipe multidisciplinar, com o objetivo de demonstrar a viabilidade ambiental do empreendimento ou atividade a ser instalada. Foi instituído pela Resolução Conama 01/86, sendo solicitado durante a LP.          
Listagem das atividades em que é obrigatória apresentação do EIA.
Relatório de Impacto Ambiental (Rima): explicita as conclusões do EIA e que necessariamente sempre o acompanha. À semelhança do EIA, o Rima deve ser elaborado por equipe multidisciplinar, redigido em linguagem acessível, devidamente ilustrado com mapas, gráficos e tabelas, de forma a facilitar a compreensão de todas as conseqüências ambientais e sociais do projeto por parte de todos os segmentos sociais interessados, principalmente a comunidade da área diretamente afetada.
Relatório de Controle Ambiental(RCA): exigido em caso de dispensa do EIA/Rima. É por meio do RCA que o empreendedor identifica as não conformidades efetivas ou potenciais decorrentes da instalação e da operação do empreendimento para o qual está sendo requerida a licença.
Plano de Controle Ambiental (PCA): documento por meio do qual o empreendedor apresenta os planos e projetos capazes de prevenir e/ou controlar os impactos ambientais decorrentes da instalação e da operação do empreendimento para o qual está sendo requerida a licença, bem como para corrigir as não conformidades identificadas. O PCA é sempre necessário, independente da exigência ou não de EIA/Rima, sendo solicitado durante a LI.

Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental do Sistema de Controle e demais Medidas Mitigadoras (Rada): tem a finalidade de subsidiar a análise do requerimento de revalidação da LO, de acordo com o artigo 3o, inciso I da Deliberação Normativa Copam 17/96. O procedimento de revalidação da LO tem por objetivo fazer com que o desempenho ambiental empreendimento seja formalmente submetido a uma avaliação periódica. Esse período é sempre aquele correspondente ao prazo de vigência da LO vincenda. A revalidação da LO é também a oportunidade para que o empreendedor explicite os compromissos ambientais voluntários porventura assumidos, bem como algum passivo ambiental não conhecido ou não declarado por ocasião da LP ou da LI ou da primeira LO ou mesmo por ocasião da última revalidação.
Sugestões ou comentários denúncias, podem ser enviadas para o e-mail: feam@feam.br, com o seguinte título: “sugestões para melhoria do formulário de PCA classes 5 e 6”.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Ação, Aração, execução X Logística e Normas técnicas



 
 Arado é um instrumento que serve para lavrar (arar) os campos, revolvendo a terra com o objetivo de descompactá-la e, assim, viabilizar um melhor desenvolvimento das raízes das plantas. Expõe o subsolo à ação do sol, ajudando a aumentar a temperatura e apressar o degelo. Também enterra restos de culturas agrícolas anteriores ou ervas daninhas porventura existentes. Melhora ainda a infiltração de água no solo e a aeração, além de realizar a construção de curvas de níveis. É uma das etapas agrícolas que antecede a semeadura.Além desse objetivo primacial, a aração permite um maior arejamento do solo, o que possibilita o desenvolvimento dos organismos úteis, como as minhocas, além de, alguns casos, permitir a mistura de nutrientes (adubos, químicos ou orgânicos; corretivos de acidez, etc.). O arado é capaz de descompactar uma camada de solo que pode chegar aos 40 cm de profundidade
 
Foi uma das grandes invenções da humanidade, por permitir a produção de crescentes quantidades de alimentos e o estabelecimento de populações estáveis.

Por volta de 5000 a.C., o homem cansou de vagar em busca de terras boas para o cultivo e de depender de minhocas para preparar o solo. Nossos antepassados usavam galhos de árvores para afofar o solo e fazer sulcos onde eram colocadas as sementes, como enxadas primitivas. Como nessa época o homem já havia dominado a metalurgia e a domesticação de animais, inventou um utensílio feito com galhos bifurcados (que depois recebeu uma pedra afiada na ponta) que, puxado por animais, arava a terra. Os sumérios foram os primeiros a utilizarem arados tracionados por animais.
Antigo arado egípcio, circa 1200 a.C.
A partir do domínio da terra, o homem se fixou em aldeias e aumentou consideravelmente sua produtividade, gerando excedente e consequentemente iniciando atividades comerciais com povos vizinhos. Os principais polos foram os vales dos rios da Mesopotâmia, Egito, Índia e China, os berços das primeiras civilizações da Antiguidade. O impacto da invenção do arado foi tão grande que hoje ela é considerada um marco da Revolução Agrícola. Os arados desta época apenas rasgavam a terra, sem revirá-la como fazem os arados mais modernos.
O arado conhecido mais antigo do mundo, aproximadamente do ano 1.500 a.C. está exposto no Museu Nacional da Baixa Saxónia.
                                                          Evolução do arado
A evolução foi muitíssimo lenta, baseando-se apenas em melhorar o arado de pau puxado pelo homem e alguns utensílios de pedra, passaram-se séculos para que os trabalhos de arrasto feitos pelo homem pudessem ser substituídos pela força animal,libertando-se o homem de trabalho tão árduo. Com o aparecimento e barateamento do ferro, o arado foi melhorado.Na Baixa Idade Média houve várias conquistas técnicas com o arado de ferro, foram desenvolvidas novas maneiras de se atrelarem os animais, de modo a permitir que eles fossem utilizados à plena força, além de ter sido substituído o boi pelo cavalo, como animal de tração.
No início do século XIX os arados eram feitos de ferro fundido, adequados ao solo arenoso, porém solos mais ricos se agarravam nas partes inferiores do arado, obrigado o operador a parar e raspar o solo do arado. John Deere, em 1837, estudou este problema e chegou a conclusão que um arado com uma aiveca e uma lâmina com uma forma apropriada, altamente polidas, deveriam limpar-se a si próprias ao torcer sulco de solo grudado no arado.
                                                                Tipos de arado
                                                                   Manual
Também chamado de vanga ou enxadão, feito de madeira ou ferro.
Cunha simples
Eram primitivos arados em madeira ou ferro , em forma de L, de tração animal.
Aivecas
São arados em ferro na forma de um V,com tombador de terra,para tração animal ou mecânica. É o mais antigo implemento fabricado para a realização do preparo do solo. No Brasil, esse implemento é mais destinado à tração animal. Possui diversos tipos: aiveca helicoidal destinada a uma lavoura superficial e rápida, deixando um solo com torrões grandes; semi-helicoidal (Universal ou Americana) recomendada para uma lavoura normal, deixando torrões grandes na parte inferior e torrões menores na camada mais superficial; aiveca cilíndrica é recomendada para lavoura com tração animal, deixando torrões de todo o tamanho misturado com o solo pulverizado; aivecas recortadas recomendadas para solos pegajosos.
O arado de aiveca produz uma inversão do solo melhor que a do arado de discos, mas apresenta restrições ao uso em solos com obstáculos, tais como pedras e tocos, caso não haja mecanismos de segurança, com desarme automático. O arado de aiveca pode ser equipado com vários acessórios, que facilitam o corte vertical do solo e evitam o embuchamento.
                                                        Arado de discos rotativos
                                                                     Arado de discos
Possui grandes discos de aço apoiados em mancais rotativos, para tração mecânica. Surgiu como alternativa ao de aiveca e teve como ponto de partida a grade de discos, sendo o implemento de preparo de solo mais usado no Brasil, devido a sua facilidade de confeção e melhor adaptação às variadas condições de solos. Apesar do movimento giratório dos discos, que corta o solo e a vegetação, esse tipo de arado requer peso para penetrar no solo; o que não acontece no de aiveca, cuja penetração é provocada pala conformação de suas partes ativas.
É ideal para ser usado em solos secos, duros, pegajosos, com raízes e pedras, nos quais as aivecas apresentam dificuldades de operação.  Quando o solo é arenoso e limpo pode-se utilizar discos grandes; em solos duros com raízes e restos vegetais, recomenda-se utilizar discos menores e com bordas recortadas. Um inconveniente deste tipo de arado é que com o passar dos anos e uma utilização contínua, pode haver uma acumulação de terra nos terraços, pois esse tipo joga a terra para um dos lados. Para evitar esse problema, deve ser adotada a prática de se alternar o sentido de tombamento das leivas. Outro inconveniente desse tipo de arado é que uma das rodas do trator passa sobre o sulco aberto, compactando o solo. Por outro lado, os arados de discos possuem a vantagem de continuarem operando, mesmo depois que seus órgãos ativos tenham sofrido um desgaste considerável, podendo ser utilizados em solos abrasivos sem perda da sua eficiência. 
                                                                   Grade aradora
Também chamado de arado escarificador, possui de cinco a onze ferros ou braços montados em barras paralelas sobre um quadro porta-ferramentas e espaçados entre si de 60 a 70 cm, em cada barra, de modo a dar um espaçamento efetivo entre sulcos paralelos de 30 a 35 cm. Aumenta a rugosidade do solo, quebra a estrutura do solo a uma profundidade de 20 a 25 cm, aumentando a capacidade de infiltração de água no solo, diminui a evaporação e quebra a camada compactada, abaixo da área de preparo de solo.Por causa de sua maior velocidade, à medida que se aumenta a área da propriedade, há uma preferência pela grade aradora em detrimento do arado de disco. Uma desvantagem da grade aradora é que ela provoca grande pulverização do solo.
Arado de tração animal
Quanto ao tipo de tração, o arado pode ser:
  • De tração animal: bovinos ou equinos;
  • De tração humana;
  • Por tração motorizada, como um trator.
Os arados puxados por tratores podem ser simples, utilizados em pequenas explorações agrícolas, ou múltiplos,utilizados nas grandes explorações.
                                                            Agricultura tropical
Em regiões de clima tropical e altas temperaturas, a exposição do substrato ao calor do sol pode ter efeitos contrários ao pretendido, com excessiva perda de humidade e extinção da micro-fauna biológica que ajuda a decomposição e o aproveitamento dos nutrientes. A lavoura com arado também facilita a erosão, o que pode ser um grande problema em regiões de chuvas intensas. Por isso, a prática agrícola moderna preconiza uma mínima movimentação do solo, a utilização do chamado plantio direto, onde apenas uma estreita faixa é revolvida, mantendo-se a cobertura de restos culturais sobre o terreno, o que ajuda na manutenção da humidade.
                                      Esquemas de arada
Como o arado comum sempre tomba a terra para um mesmo lado,é impossível ter-se linhas consecutivas trabalhadas em sentidos inversos, que estragariam o terreno. Usam-se então esquemas para dividir a área em glebas, arando umas na ida e outras na volta. É preciso também arar transversalmente à declividade, para não facilitar a erosão. Modernamente usam-se arados reversíveis por acionamento mecânico ou hidráulico, que facilita a prática agrícola.
Para um bom desempenho, as máquinas de pneus, precisam ser operadas por profissionais capacitados e com responsabilidade, devido os perigos decorrentes da profissão.